‘Prosseguir’ libera atividades e limita público

Prosseguir libera todas as atividades

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul tirou o efeito da lista de atividades essenciais e ampliou o funcionamento dos serviços comerciais que, agora, deverão obedecer a regras de lotação máxima determinadas pelo bandeiramento do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia).

Está de fora do novo formato do Prosseguir e permanece como restrito apenas o funcionamento de bares, parques de diversão, estabelecimentos de jogos como boliche e sinuca, jogos eletrônicos ou similares, cinemas, feiras, tabacarias, congressos, exposições, museus e atrações turísticas, circos, rodeios, atividades de sonorização e iluminação, teatros, discotecas, saunas e festas.

“Não há mais o conceito de atividade essencial. Elencamos várias atividades que vão ter, a partir de agora, sua lotação baseada na bandeira”, explicou o secretário de Estado de Infraestrutura, Eduardo Riedel. Segundo ele, os serviços ainda restritos deverão atender com lotação máxima de 30% para bandeira cinza, 50% na vermelha, onde está a maioria dos municípios, 70% na laranja, amarela 90% e na bandeira verde, 100% da lotação máxima será autorizada.

O secretário afirma que os serviços ainda guiados por critérios do Prosseguir são os que “têm aglomeração e, na experiência da pandemia, mais geraram contaminação e disseminação”. De acordo com ele, a decisão de abandonar a lista de atividades prioritárias levou em consideração o processo de vacinação no Estado, que desponta como o que vacinou maior percentual de moradores. “Hoje estamos em um novo momento e entendendo que a vacinação avançou bastante, definimos essas mudanças em relação ao funcionamento das atividades”, completa.

Apesar do “pequeno” afrouxar das regras, Eduardo Riedel destaca que recomendações e cuidados para barrar a COVID-19 permanecem em todo Mato Grosso do Sul. Contudo, pontuou que os municípios continuam tendo autonomia para ampliar ou reduzir as restrições de acordo com o próprio cenário pandêmico. Pois “a pandemia não foi embora. Ainda está presente no Estado de maneira estável, por isso não podemos relaxar”, pontua.

(Texto: Clayton Neves)

 

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