Nesta quarta-feira (2), 320 professores de todo Estado, foram às ruas em forma de protesto por equidade salarial da classe. A ação aconetece na SED (Secretaria de Estado de Educação), no Parque dos Poderes, em Campo Grande.
Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), as reivindicações incluem equidade salarial entre efetivos e convocados, bem como o resultado do processo seletivo para os professores, além da abertura de concurso público.
“Não da pra gente continuar tendo um trabalhador convocado com a metade do salário, aliás, a partir de janeiro é menos da metade. Enquanto um professor efetivo recebe R$4.170. O professor convocado está recebendo pelo mesmo trabalho, mesmos alunos, pela mesma jornada, pela mesma formação, R$2.059”, destacou.
Segundo ele, o concurso público imediato, é uma forma do governo começar a rever essa disparidade monetária. “Queremos também que o governo publique o mais rápido possível o resultado do processo seletivo feito pelos companheiros agora. O governo tem atrasado tanto no resultado do processo seletivo, quanto na abertura de concursos públicos. Então é fundamental a equiparação salarial e normatizar nossa convocação de vez”, defendeu Jaime.
Ainda de acordo com o presidente da Federação, desde dezembro ofícios estão sendo encaminhados para o governo. No entanto, só hoje o setor recebeu a resposta de que portas serão abertas para a primeira reunião, onde deve participar o chefe da casa civil e a secretária de educação da SED.
Reajuste salarial
No último dia (27), o governo federal anunciou reajuste de 33,24% para os professores. Com isso, o piso para 2022 será de R$ 3.845,63.
Segundo a Fetems, atualmente, apenas 52 municípios e a Rede Estadual pagam o Piso, e 75 aplicam 1/3 da hora atividade.
(Com Itamar Buzzatta)