Ademir Alves, presidente da Câmara de Vereadores de Anastácio, cidade a 137 km de Campo Grande, refutou as acusações de que teria prestado testemunhos contraditórios sobre o assassinato do ex-vereador Dinho Vital, ocorrido no dia 8 de maio, durante as comemorações do aniversário da cidade. As acusações foram feitas pelo ex-prefeito Douglas Figueiredo (PSDB), na última quarta-feira (5).
A denúncia de Douglas Figueiredo contra Ademir Alves foi protocolada após o incidente no qual Dinho Vital foi morto. Dinho havia se envolvido em uma briga com Douglas no dia do crime. Figueiredo, que também é pré-candidato à prefeitura de Anastácio pelo PSDB, alega que Alves forneceu duas versões distintas dos eventos, uma à Corregedoria da Polícia Militar e outra ao Ministério Público, na tentativa de incriminá-lo como mandante do crime.
Em entrevista ao portal Midiamax, Ademir Alves negou veementemente as acusações de falso testemunho. “Não é verdade, falei o que aconteceu sem aumentar nada. Ele quer desqualificar minha testemunha. Ele está dizendo isso porque eu vi tudo e falei a verdade”, afirmou Alves. O vereador sustenta que suas declarações foram consistentes e baseadas nos fatos que ele presenciou no dia do assassinato.
Ambos, Ademir Alves e Douglas Figueiredo, são pré-candidatos à prefeitura de Anastácio nas eleições de 2024, pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), respectivamente. Ademir acredita que a denúncia feita por Figueiredo tem motivações eleitorais, visando desestabilizá-lo na corrida pela prefeitura.
“Ele ficou mal nas pesquisas depois do crime. Caiu muito. Pode nem conseguir ser candidato. Por isso ele tá fazendo isso”, comentou Alves. Segundo o vereador, a queda de Figueiredo nas intenções de voto pode ter levado o ex-prefeito a tentar desqualificar sua testemunha para se beneficiar eleitoralmente.
O caso do assassinato de Dinho Vital continua sendo investigado.
Com informações da Agência Brasil.
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