Padre é preso por importunação sexual na Capital

Mãe estuprada
Foto: João Gabriel Vilalba

O padre e 1º tenente do Exército, Jucier Ferreira Alves, de 37 anos, foi preso após ser acusado de importunação sexual contra uma mulher de 34 anos, após uma festa, em Campo Grande.

Conforme informações do boletim de ocorrência a que a reportagem teve acesso, o padre foi preso preventivamente, depois que a vítima procurou a Delegacia da Mulher Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para detalhar o crime. Em depoimento, ela relatou que tudo começou no dia 5 de agosto, quando ela foi convidada para ir em um apartamento na Avenida Afonso Pena, e lá se deu o possível assédio. A vítima ainda relatou que o padre apertou os seus seios e nádegas, além de lamber o seu pescoço.  

Ainda conforme informações policiais, ela relatou que estava em uma festa de flashback, com amigos, quando conheceu o padre.  No local, o padre bebeu bastante e convidou os amigos para ir até o seu apartamento, quando o sacerdote agarrou a vítima na sala enquanto o marido desta tinha ido  ao banheiro.  

Após a denúncia, o padre foi detido preventivamente. Em depoimento na Deam, ele negou os fatos, dizendo que não se lembra de nada.  A defesa do militar esteve na delegacia e conseguiu a revogação de sua prisão. O padre já se encontra em liberdade. O caso  foi enviado ao judiciário.  

A reportagem do Portal O Estado Online, entrou em contato com o Comando Militar do Oeste (CMO), onde relatou que o mandado de prisão preventiva já foi executado. “A respeito do caso envolvendo o militar do Comando Militar do Oeste (CMO), Jucier Ferreira Alves, 1º tenente, informamos que o mandado de prisão preventiva foi executado pelo Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. O processo legal do ocorrido está sendo apurado pelas instituições competentes legalmente. Além disso, de acordo com o prosseguimento das apurações, poderá haver consequências na esfera disciplinar (militar) e religiosa. Por fim, cabe destacar que o Comando Militar do Oeste não compactua com quaisquer tipos de violência e desvio de conduta”, disse o CMO, em nota para imprensa.

O caso está registrado na Deam como importunação sexual e ameaça.

 

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