O Estado celebra 21 anos levando informações para 134 países

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Foto: Nilson Figueiredo

Termo de cooperação assinado com agência chinesa de notícias marca a ‘fase adulta’ 

Há exatos 21 anos, o jornal O Estado chega às mãos de milhares de pessoas todos os dias, seja na versão impressa ou na digital. E desde junho deste ano, após o acordo firmado com a Agência de Notícias Xinhua, o jornal atravessa fronteiras e se consolida como um dos principais meios de informação para 134 países, um marco para a “fase adulta”. 

O diretor-geral, Jaime Vallér, destaca, justamente o crescimento do jornal, com essa parceria. “O jornal cresceu muito, isso não é visto só em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Hoje, o jornal corre em 134 países, com a parceria que fizemos com a agência chinesa. Fomos muito divulgados, tanto que recebemos o presidente da ANJ (Associação Nacional dos Jornais), Marcelo Antônio Rech. Ele viu uma repercussão tão grande do jornal em Brasília que quis nos fazer uma visita. Pode ser que hoje sejamos o primeiro colocado, o jornal de maior credibilidade dentro do Mato Grosso do Sul”, assegura. 

 

Foto: “Eu penso em deixar um legado para MS, por meio do jornal” – Jaime Valler, diretor geral/Marcos Maluf

 

Em nota, a ANJ (Associação Nacional de Jornais) parabenizou o trabalho exercido pelo jornal O Estado e confirmou a sua confiança e credibilidade. “Em nome da Associação Nacional de Jornais, cumprimentamos O ESTADO de MS por mais um aniversário. Em um veículo de comunicação, a passagem do tempo reforça a fundamental fonte de confiança e credibilidade proporcionada à sociedade pelo jornalismo centenário, sério e responsável, como o exercido por O ESTADO de MS. Os jornais brasileiros, portanto, se unem para saudá-los por mais esta celebração de sua nobre missão de informar”, finalizou a nota. 

Para o diretor da agência chinesa, Chen Weihua, por meio do jornal, Mato Grosso do Sul conhecerá a China e a China conhecerá o Estado do Pantanal. Inclusive, esse foi um dos motivos que levaram a agência a querer firmar a parceria com um jornal do Estado. “Tivemos essa ideia de buscar um jornal do Estado para fechar a parceria e acabou que concordamos sobre diversas coisas, inclusive sobre como fazer um grande jornal. Essa parceria vai ajudar o Mato Grosso do Sul, o povo, a conhecer mais sobre a China e também a China a conhecer mais sobre o Estado, Pantanal e Bonito, que todo mundo ouve falar sobre esses pontos turísticos, mas poucas pessoas da China vêm, pessoalmente, para conhecer esses lugares lindos”, definiu.

Conforme a gerente comercial, Nidia Santos, chegar aos 21 anos e ter o jornal disponível para mais de 100 países é um marco, isso traz segurança para o anunciante e inclusive, ajuda muito nas vendas, até porque os anúncios fazem parte das edições e são tão importantes quanto as notícias. “Isso fomentou nossas vendas e estamos ajudando nossos grandes parceiros anunciantes a ter um resultado melhor em seus negócios. O jornal O Estado, hoje, tem o respeito de todo o Mato Grosso do Sul, pela sua linha editorial.

” Desde quando surgiu, em 2 de dezembro 2002, o jornal O Estado, que faz um jornalismo independente, vem quebrando barreiras e, neste ano, quebrou mais uma, com o termo de cooperação com a agência chinesa. A parceria, que completou três meses, vem somando à credibilidade e com o comprometimento que existe com a informação, de levar a notícia à população pelo jornal impresso, site e redes sociais. 

 

Foto: Marcos Maluf

 

Também há 21 anos, os entrevistados são essenciais na construção do jornal. A cada edição, diversas páginas só existem por conta deles, que concedem a entrevista, acompanham as notícias publicadas aqui, enfim, participam diretamente. 

“Eu penso em deixar, para Mato Grosso do Sul, um legado, por meio do jornal e é por isso que o jornal O Estado é transparente, que recebe as pessoas e aqui são bem tratadas e garantem o seu espaço. Posso dizer, com toda a certeza, que a comunidade também faz parte do jornal”, finaliza o diretor-geral. 

De acordo com o editor-chefe, Bruno Arce, este aniversário trouxe consigo novas conquistas. “Ver a trajetória de sucesso consolidada pelo jornal O Estado, nestes 21 anos, nos faz acreditar que estamos no caminho certo. O jornal é feito com o apoio de muitos colaboradores e com o esforço diário de cada um. Nossos profissionais, anualmente, são premiados em diferentes categorias do jornalismo sul-mato-grossense e temos orgulho de dizer que fazemos um trabalho comprometido com a verdade e com os leitores. Atualmente, podemos dizer, ainda, que somos referência, não apenas no jornalismo regional, mas também internacional. O jornal O Estado atravessou o oceano e faz parte da respeitada agência chinesa Xinhua. Estamos confiantes de que os próximos anos serão de desafios maiores, de novas parcerias, mas de muito sucesso também”, comemorou.

Para celebrar a maturidade do jornal, vamos relembrar algumas dessas entrevistas que deixaram as edições ainda mais atrativas. Tivemos candidatos à Presidência, presidentes, autoridades sul-mato-grossenses, políticos, esportistas de renome, artistas que elevam o nome de Mato Grosso do Sul, entre outros.

São 21 anos de muita prosa e informação… 

Reviva Campo Grande

Após quase dois anos de obra, que o jornal O Estado acompanhou de perto, nós estávamos lá também, para a festa de reinauguração da 14 de Julho. Depois da reforma, a via virou um ponto turístico. Assim que inaugurada, as pessoas paravam para fazer foto e desfrutar da “nova” rua principal do centro de Campo Grande. Um dia antes da festa de inauguração, nossa equipe foi até a 14 de Julho e encontrou o então prefeito, Marquinhos Trad, que assegurou que a revitalização era um marco para a Capital. “Com toda a certeza é um marco para a nossa cidade, essa reforma era indiscutível. O centro da cidade precisava”, disse. 

Na festa de inauguração, no dia 29 de novembro de 2019, mais de duas mil pessoas foram prestigiar a revitalização, ao som de artistas regionais, entre eles a eterna Dama do Rasqueado, Delinha. O custo total da obra foi de R$ 54,8 milhões e o destaque da obra foi com a retirada de 96 postes, que suprimiu mais de 11 quilômetros de cabos aéreos de baixa e média tensão, nos 1,4 mil metros da 14 de Julho.

Legalização das drogas

Conhecedor da área de saúde mental, o médico psiquiatra Ronaldo Laranjeiras alertou que é preciso ter consciência quanto aos riscos à sociedade com a legalização das drogas. Ele fez uma discussão na Câmara Federal, no dia 17 de agosto, que foi esclarecedor sobre a descriminalização das drogas e assegurou que os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) estão sendo “contaminados” pelo pelos ativistas das drogas. “Os ativistas vêm cultivando uma narrativa de que a luta contra as drogas falhou terrivelmente no Brasil e a única alternativa seria legalizar todas as drogas, porque resolveria a maior parte dos problemas. Esse ativismo, pela legalização, absolutamente contaminou os membros do Supremo Tribunal Federal que, de alguma forma, fazem parte dessa elite que valoriza tais ideias”, explicou. 

Laranjeira concedeu entrevista ao jornal O Estado por videoconferência, em São Paulo-SP. Ele coordena a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo e é PhD em dependência química, na Inglaterra. O médico alerta que  é preciso ter consciência sobre qual tipo de sociedade queremos viver e que é preciso ter como exemplo países que legalizaram o uso das drogas e hoje sofrem com o aumento de dependentes e do tráfico. “Qual é e que tipo de sociedade a gente quer viver? Uma sociedade desses intelectuais libertários, aparentemente mais irresponsáveis, do ponto de vista social, que acham que vão fazer uma grande medida. Olhemos para o futuro! Não podemos esquecer que quem vai ser afetada é a população jovem e pobre”, aponta. 

Prefeito cassado 

A reportagem do jornal O Estado também acompanhou de perto a cassação de Alcides Bernal, ressaltando que ele foi o primeiro prefeito a ser cassado na história de Campo Grande. No dia em que ocorreria o julgamento, na Câmara Municipal de Campo Grande, houve mobilização desde a madrugada. Mas, por 23 votos a 6, a cassação foi decretada no primeiro julgamento e já durante a noite do dia 12 de março de 2014. O então prefeito da Capital acompanhou a votação e, como cita a reportagem, na maior parte do tempo, se manteve calado, mas visivelmente irritado com a situação. Bernal, em sua chegada à Câmara, pediu respeito “ao resultado democrático (da eleição). Não fiz nada de errado, só cortei privilégios e isso era obrigação dos vereadores”. Recentemente, o nome do ex-prefeito veio à tona novamente, após ter sido julgado inocente em uma ação civil pública de improbidade administrativa, que decorreu de denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). O processo surgiu em 2018, depois que o ex-vereador Eduardo Romero afirmou que o prefeito havia inaugurado obras que não estavam concluídas.  

Ministra

Simone Tebet concedeu entrevista, em março de 2021, ainda como senadora da República. Na época, o Senado discutia a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia da covid-19, entretanto, para Tebet, o impeachment do então presidente levaria o Brasil para um “buraco profundo”. “Não é possível colocar nesse caldeirão, que já está fervendo, mais um fator paralisante do país”, disse. Entretanto, mesmo sendo contra a cassação, Simone afirmou, à reportagem, que tem liberdade de criticar a gestão do governo. “O governo negou e continua negando a pandemia, o que é mais grave”, ressaltou. Mas apesar de ter passado longe de ir para o segundo turno e em nenhum momento ter alimentado expectativas concretas de se aproximar dos líderes, Tebet encerrou a campanha conseguindo se projetar na política nacional, saindo maior do que entrou. Simone hoje é ministra do Planejamento, mas, nas eleições passadas, disputou a corrida presidencial e terminou em 3º lugar, com 4,2% dos votos totais.

João Doria

João Doria, na época governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência, foi o segundo entrevistado da série com presidenciáveis do jornal O Estado, durante uma visita a Mato Grosso do Sul. Na entrevista, publicada no dia 1º de agosto de 2021, ele afirmou que o melhor caminho ao país seria não escolher nem o Lula e nem o Bolsonaro e apostar em uma via que visava o desenvolvimento de forma geral, sem extremismo da direita ou esquerda. “A via que será vitoriosa em 2022 será nem Lula nem Bolsonaro.” 

Na reportagem, Doria citou ainda Mata Grosso do Sul como Estado irmão e elogiou a postura do então governador, Reinaldo Azambuja, tanto no enfrentamento da pandemia como na recuperação da economia. “Pretendemos reduzir carga tributária sobre os insumos do agro, uma pauta comum. Temos uma política de renovação da máquina e produtos agrícolas, estamos trabalhando para ampliar e ajudar a todo o Brasil, especificamente Mato Grosso do Sul”. Porém, no ano seguinte, em 23 de maio de 2022, Doria (PSDB) anunciou a desistência de sua pré-candidatura à Presidência da República.

Eduardo Leite 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, esteve em Campo Grande, no mês de julho deste ano, durante encontro regional do PSDB. Na ocasião, o também presidente nacional do partido declarou seu apoio ao pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, o deputado federal Beto Pereira. “Ele tem vontade de fazer transformações por meio da política. Vimos que as prefeituras administradas pelo PSDB implementam, de forma efetiva, nossa forma de governar”, afirmou. 

Durante a coletiva de impressa, questionado pelo jornal O Estado sobre a possibilidade de aliança com o PT, o governador do RS assegurou que o partido não impõe vedações. “Se houver aproximação e entendimento sobre o que deva ser feito no sistema local, as prioridades e se houver convergências, estes são os pontos. O importante é: alianças não se formam por ser um contra o outro. Tudo é feito em torno de um projeto. Então, se houver um projeto específico, em um município especifico, não terá vedação. Agora, temos que saber respeitar nossas convicções.” 

Renúncia de Marcos Trad

Em meio à corrida pelo cargo de governador do Estado de Mato Grosso do Sul, noticiamos algo inédito na política de Campo Grande. A Capital teve o primeiro prefeito, na ocasião, Marquinhos Trad, a renunciar do cargo para disputar o governo. A carta de renúncia foi entregue no dia 1º de abril de 2022. Questionado, Marquinhos disse ao jornal O Estado que estava em paz e ainda, que exercia um direito. “É um direito que a lei me faculta, sem abandonar minha cidade. Já estou há cinco anos e quatro meses governando e entregamos 47% do nosso programa de governo. Estou indo para uma missão em que vou ter condições de cuidar mais de Campo Grande, sem ferir a isonomia dos municípios. Estou em paz com meu coração e com o sentimento de dever cumprido, até agora”, disse. 

A posse da vice-prefeita, Adriane Lopes, foi no dia 4 de abril, na Câmara Municipal. Adriane Lopes passou a comandar o Executivo no dia 2 de abril, quando cumpriu apenas agenda interna, no gabinete. “Respondo que me sinto capacitada. Durante cinco anos trabalhei ombro a ombro com Marquinhos, de forma aliada, então, estou pronta e preparada (…) Vamos ter muito trabalho pela frente”, disse, durante o discurso de posse. 

Presidente da Câmara Municipal de Campo Grande

O vereador Carlão, hoje presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, concedeu entrevista em seu gabinete quando ainda era 1º secretário, no mês de outubro de 2019, um ano antes das eleições municipais. Para a reportagem, Carlão revelou que escolheu a política para fazer o bem à sociedade e falou ainda sobre o sonho de exercer a presidência da Casa de Leis municipal. “Eu quero, sim, ser, futuramente, o vereador que ocupa a presidência. Quem sabe eu realize este sonho, no próximo mandato”, assegurou. Na entrevista semanal, o vereador também não escondeu que o melhor para a Capital seria a reeleição do Marquinhos, em 2020. Segundo ele, o atual mandato do então prefeito de Campo Grande, foi o melhor dentro do possível, em uma época difícil para a gestão pública. “Eu acredito que Marquinhos seja a nossa melhor opção e, dentro do PSB, vou também reforçar isso, na hora que nos organizarmos, para 2020”, disse. 

Ex-governador  

Reinaldo Azambuja concedeu entrevista ao jornal O Estado no início de 2021, depois de um ano bastante desafiador diante da pandemia da covid-19. Praticamente dois anos antes de encerrar seu segundo mandato como governador de Mato Grosso do Sul. Azambuja fez balanço da gestão e assegurou que 2022 estava longe e que seu compromisso era concluir o ciclo. Foram 1h30 de entrevista, em que Azambuja ficou bem à vontade e falou de temas importantes, como vacinação, economia, queimadas no Pantanal e sucessão. A reportagem foi publicada na edição do dia 3 e 4 de janeiro de 2022. Ao jornal O Estado, o ex-governador disse que focaria na eleição do então secretário de governo, Eduardo Riedel, que, no ano seguinte, seria eleito governador de Mato Grosso do Sul. Azambuja se tornou o primeiro governador de Mato Grosso do Sul a fazer um sucessor e é o principal nome da política de MS, hoje ocupando a presidência estadual do PSDB. O partido conta com 50 prefeituras e virá como a sigla mais forte para a disputa das eleições municipais, em 2024.

Presidente da Alems 

Gerson Claro recebeu a reportagem do jornal O Estado no dia 3 de fevereiro deste ano, no gabinete da presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, ocupar o cargo de presidente “é ser um síndico do condomínio de deputados e partidos”. Gerson chegou ao cargo ao assumir seu segundo mandato de deputado estadual e na época, recebeu apoio das principais lideranças políticas de Mato Grosso do Sul, como o ex-governador Reinaldo Azambuja, a senadora Tereza Cristina e o atual governador, Eduardo Riedel. Na ocasião, o deputado falou também como iria lidar com o debate ideológico, que nos últimos anos se acirrou bastante. “A questão ideológica está dentro da livre manifestação de cada parlamentar e de cada partido. A mesa diretora não tem que se envolver nesse debate, apenas conduzir os trabalhos. Assegurar a liberdade de manifestação é a única função do presidente.”  

Eleições 2022

Nas eleições de 2022, Mato Grosso do Sul também escolheu, no segundo turno, o governador do Estado, assim como o país escolheu o presidente da República. No primeiro turno, com um final surpreendente e muito diferente do que diziam as pesquisas, MS teve Capitão Contar e Eduardo Riedel na disputa do segundo turno. Contar contabilizou 384.275 votos (26,71%) e Riedel teve 361.981 votos (25,16%). No segundo turno, dia 30 de outubro, Mato Grosso do Sul foi o primeiro Estado brasileiro a eleger o governador. Às 18h, 100% das urnas estavam apuradas e Eduardo Riedel obteve de 808 mil votos, com um percentual de 56,60%. “Agradeço ao governador Reinaldo Azambuja, por ter depositado a confiança no meu trabalho. Quero agradecer aos prefeitos, aos vereadores, porque eles participaram diretamente desse processo”, disse Riedel, durante a comemoração pela vitória. 

Visita de Lula

O presidente Lula esteve em Campo Grande durante seu segundo mandado, no dia 18 de março de 2008, e o jornal O Estado acompanhou a visita, que começou com uma reunião a portas fechadas com dirigentes dos principais movimentos de trabalhadores sem-terra. Depois, Lula seguiu para o palanque montado na entrada da Vila Popular, região que era tomada pelas enchentes em dias de chuva, onde foram assinados os convênios, um total de R$ 496,6 milhões de investimentos do PAC, em obras de saneamento básico e habitação, em Mato Grosso do Sul. Naquele dia, Lula destacou que acompanharia as obras, porque estava “cansado de obras mal começadas e paralisadas”, disse. Na época, o governador de MS era André Puccinelli (MDB) e neste evento, eles deixaram a rivalidade no passado. “Dizem, presidente Lula, que o senhor é o melhor prefeito que Campo Grande já teve. Espero que digam que o senhor é o melhor governador”, declarou Puccinelli. Entretanto, nas eleições do ano passado, André, mesmo sendo do MDB, apoiou Bolsonaro, que inclusive recebeu mais votos no Estado como candidato à Presidência. 

Ex-presidente

Bolsonaro concedeu algumas entrevistas ao jornal O Estado. A última delas foi em julho deste ano, como já ex-presidente do Brasil. Na ocasião, Bolsonaro garantiu que virá a Mato Grosso do Sul para mudar os rumos da eleição local. “Pretendo passar por Mato Grosso do Sul (…) serão de duas a três viagens por mês”, afirmou. Na entrevista, concedida por videoconferência, no dia 17 de julho de 2023, o ex- -presidente citou a senadora Tereza Cristina e Rodolfo Nogueira como figuras para conduzir as eleições municipais. “Não conversei com Tereza (Cristina) com profundidade. O clima esquenta, a partir de março do ano que vem, que é o limite de mudar de partido. Se aparecer um candidato com alguma chance, vamos entrar na disputa, nada contra a atual prefeita (Adriane Lopes). O que temos falado com o nosso pessoal é não fazer campanha atirando nos outros candidatos, mas fazer campanha mostrando seu valor”, ponderou. 

Pentacampeão

Em Campo Grande, para participar de um amistoso beneficente em maio de 2017, o capitão do penta da Copa de 2002, Cafu, concedeu entrevista ao jornal O Estado sobre a seleção brasileira. O pentacampeão falou dos jogadores, especificamente de Daniel Alves, hoje preso pela acusação de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos, em uma boate, na Espanha. Na entrevista, para o ex-lateral da seleção, o jogador, que na época atuava no Juventus, era um atleta para concorrer ao prêmio de melhor do mundo. “Daniel sempre fez grandes jogos. É um lateral mundialmente conhecido. É um jogador que vem sempre se destacando, tanto na seleção como na Juventus”, disse. 

Cafu falou ainda sobre o interesse das crianças pelo futebol europeu. Ele afirmou que esse fenômeno não era recente. “Isso sempre aconteceu. Hoje em dia, você conversa com um menino de 10 anos e ele escala o time completo do Real Madri, Barcelona, Milan. E não escala o time dele, que joga no Brasil. Isso acontece, infelizmente, porque o futebol brasileiro não vem em uma ascensão muito grande e as crianças acabam decorando os [nomes dos] jogadores internacionais”, enfatizou. 

Vôlei 

Em outubro de 2012, o então técnico da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho Bezerra, concedeu entrevista ao jornal O Estado. Na época, o treinador já pensava em encarar os próximos ciclos. Bernardinho foi o técnico do Brasil nas campanhas do título olímpico em Atenas 2004 e Rio 2016 e da medalha de prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Em setembro de 2023, Bernardinho voltou para a seleção como coordenador. 

Visionário, Bernadinho busca um novo líder dentro da quadra para Rio 2016. “A equipe que conquistou a medalha de prata em Londres revelou grandes jogadores – Vissotto, Lucas, Wallace e o próprio Bruninho fizeram uma grande olimpíada”, disse. 

Bernardinho tem uma relação especial com a seleção brasileira de vôlei e é considerado um dos melhores treinadores do mundo de todos os tempos. Como jogador, o então levantador participou das campanhas dos Jogos Olímpicos Moscou 1980 e Los Angeles 1984, quando integrou a “Geração de Prata” e obteve a primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro.

Disputa MSxMT

Em maio de 2009, um burburinho de que a Copa do Mundo seria realizada em Cuiabá tomou conta dos jornais. Na época, o jornal O Estado chegou a noticiar que o alvoroço sobre a confirmação de Cuiabá como sede surgiu no Blog Ancelmo Goés. Na época, foi descartada a possibilidade de Campo Grande ser sede da Copa do Mundo. O então governador do Estado, André Puccinelli, chamou de “Tapetão” a possível derrota. “Campo Grande só perde a disputa para Cuiabá. A CBF e a Fifa afirmaram que a escolha das cidades é por critérios técnicos, se for escolhido pelo prestígio de Blairo Magggi, é tapetão”, ressaltou Puccinelli. A Copa do Mundo de 2014 acabou acontecendo em Cuiabá, na Arena Pantanal, com os jogos de Austrália, Coreia do Sul, Chile, Bósnia e Herzegovina, Nigéria, Japão, Colômbia e Rússia.

Seleção em Campo Grande 

E mesmo não sendo uma das sedes da Copa do Mundo, a seleção veio para Campo Grande e o jornal O Estado acompanhou, por quatro dias, a vinda do time, em outubro de 2009, para um jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A chegada da seleção aconteceu após a derrota para a Bolívia, que derrubou uma invencibilidade que durava 19 jogos. Entretanto, os jogadores tiveram uma calorosa recepção na noite do dia 11 de outubro de 2009. No dia 12 de outubro, os jogadores fizeram o reconhecimento do gramado do estádio Morenão, que inclusive estava com o campo “judiado” e servindo de “criatório” de formigueiro e havia sido recuperado para o jogo do Brasil. No entanto, era justamente o gramado que preocupava o comandante do time, o Dunga, ainda mais porque a previsão era de chuva. “Sem dúvida, o campo pode atrapalhar”, afirmou, durante a coletiva de imprensa. O jogo contra a Venezuela ficou no empate e sem gols, mas os 25 mil torcedores que foram ao estádio fizeram uma festa, empurrando, cantando e vibrando, em cada lance que o Brasil chegava perto do gol venezuelano. 

Sul-mato-grossense

Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado, Luan Santana falou com a reportagem, também em dezembro de 2010, sobre o DVD que iria gravar no Rio de Janeiro. Com 19 anos na época, esse foi o seu segundo DVD da carreira e ele tinha ainda o maior cachê do país, R$ 300 mil por apresentação. Para a gravação, o cantor assegurou que foi usado um equipamento que tinha sido utilizado por Michael Jackson. “Além disso, quatro pessoas da Alemanha estão vindo para o Brasil, para operar as máquinas de efeito visual”, garantiu. Agora, com 32 anos, o estilo musical do cantor já passou por muitas transformações e mais recentemente Luan tem investido pesado em sua carreira internacional! Inclusive, teve um encontro com os produtores musicais noruegueses do Stargate, formado por Tor Erik Hermansen e Mikkel Storleer Eriksen, que já produziram ou compuseram faixas para Michael Jackson (1958 – 2009), Mariah Carey, Janet Jackson, P!nk, Chris Brown e até Anitta, entre outros grandes nomes importantes do mundo da música.

Carismático 

Considerado um dos mais populares de Mato Grosso do Sul, Michel Teló também foi um dos entrevistados do jornal O Estado. Ele recebeu a reportagem na editora Panttanal, gravadora [que começou no quarto de sua casa, na década de 90], em novembro de 2008. Tido como simpático e distante da figura “afetada”, comum a músicos que atingem a fama, Michel respondeu às perguntas com naturalidade. Na época, o Grupo Tradição, no qual era o líder, ficou famoso porque misturava diversos ritmos ao vanerão. “Tive a ideia de inserir ao som do Tradição a percussão, tipo da Bahia. Isso deu a liga do grupo”, afirmou. Na entrevista, Michel também falou da falta de apoio por parte, até mesmo, do governo. “O apoio dos empresários e do Governo de MS é pequeno, pela divulgação que fazemos do Estado.” De volta à telinha, desde o último dia 28 de novembro deste ano, como técnico do The Voice Brasil, Michel segue em carreira solo desde 2009, quando lançou o álbum “Balada Sertaneja”, com hits como “Beijo me Liga”.  

Stock Car 

Quem também concedeu entrevista ao jornal O Estado foi Rubinho Barrichello. Em setembro de 2015, o piloto correu, pela primeira vez, no autódromo de Campo Grande. “Já vim em Campo Grande acompanhar outras corridas, mas competindo, é a primeira vez, mesmo. Com 19 anos de experiência, o frio na barriga ainda acontece”, disse. Atualmente, é piloto da Stock Car, pela equipe Full Time Sports e, em 26 de março de 2023, anunciou que teria como um dos companheiros de equipe o filho mais velho, Dudu Barrichello, que venceu sua primeira prova na categoria em 18 de junho de 2023, a Corrida 2, disputada em Cascavel-PR. Quando esteve em Campo Grande, Barrichello agradeceu o carinho do público. “Pelo tamanho da recepção já me sinto em casa e o assédio dos fãs é inevitável”, concluiu.

Dupla nacional 

A dupla que leva multidão de fãs por onde passa já esteve na Capital sul-mato-grossense, por diversas vezes. Na vinda, em dezembro de 2010, o jornal O Estado acompanhou a apresentação de Jorge e Mateus, no Parque de Exposição Laucídio Coelho, na época, o principal local para shows, em Campo Grande. “Estaremos na cidade mais uma vez, para fazer um grande show”, ressaltou Jorge. Com cinco anos de carreira naquele ano, a dupla apresentou os sucessos do último CD “Aí já Era”. “Somos muito gratos a Deus. Nosso trabalho tem atingido o ápice após alguns anos de estrada. Isto tudo que está acontecendo é resultado de muito esforço e sacrifício”, afirmou o cantor. Hoje, Jorge e Mateus estão com 18 anos de carreira e no ano passado lançaram o décimo álbum ao vivo da carreira, “É Simples Assim”, com inéditas e regravações.

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