Mulher é condenada a 16 anos e seis meses de prisão pelo assassinato de chargista em 2020

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Fotos: Nilson Figueiredo

Nesta quinta-feira (2), o Conselho de Sentença do 1º Tribunal do Júri de Campo Grande decidiu condenar em 16 anos e seis meses de prisão a massagista Clarice Silvestre de Azevedo, 45, pela morte e esquartejamento do chargista Marco Antônio Borges, 56, em novembro de 2020, na Capital.

Por maioria dos votos, Clarice Silvestre de Azevedo foi condenada pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe – considerado como imoral -, qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima, crime de ocultação e destruição de cadáver.

Pela qualificação dos homicídios, Clarice recebeu a pena final de 15 anos de reclusão em regime fechado. Por outro lado, ela também foi condenada a pena de 1 ano e 6 meses de reclusão pelo fato de ter ocultado e destruído o cadáver, recebendo o total de 16 anos e 6 meses de prisão, já deduzido o período que permaneceu presa cautelarmente.

Foto: Nilson Figueiredo

O Conselho do Júri também decidiu condenar o filho da massagista, João Victor Silveira de Azevedo, 22, pelo crime de ocultação e destruição de cadáver do chargista. Foi reconhecido em favor dele a confissão, recebendo a pena de 1 anos e 6 meses de reclusão em regime aberto.

O caso

Clarice Silvestre contou à polícia que matou Marco Antônio por ciúmes. A discussão no dia do crime começou por conta de uma foto postada pelo chargista nas redes sociais na noite da sexta-feira ao lado de uma mulher. Durante a briga, Marco teria dado um tapa no rosto de Clarice, o que segundo ela, gerou raiva e, por isso, ela o empurrou da escada.

Ao cair da escada, Marcos ficou atordoado, mas consciente. Foi neste momento que Clarice foi até a cozinha e pegou uma faca. Foram desferidos golpes nas costas e no peito da vítima. Após o crime, ela foi em um bar que fica próximo a casa dela, por onde permaneceu até o fim da manhã.

Após o almoço, Clarice comprou sacos de lixo, luvas, água sanitária e preparou as malas onde ficaria o corpo. Inclusive, em depoimento, ela revelou que os materiais, roupas e pertences do chargista foram jogados no lixo e os sacos levados pela coleta.

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