Mulher de 43 anos teve uma surpresa nada agradável, nesta quarta-feira (16), ao buscar o veículo deixado para o conserto em uma oficina mecânica localizada no bairro Jardim Morenão, em Campo Grande, e descobrir que o veículo foi vendido sem autorização dela.
Conforme boletim de ocorrência, o proprietário do estabelecimento contou que trabalhava junto de um funcionário, que também atuava como mecânico e que, devido à parceria, chegou a alugar uma casa para o homem. Por conta do número de veículos no local, o responsável pelo espaço deixava alguns veículos na casa do amigo para que os carros não dormissem na rua.
A vítima procurou a oficina, uma vez que o motor fundiu e precisava de reparo. O carro da mulher, um VW Gol, foi um dos automóveis que ficou estacionado na casa do funcionário, enquanto era consertado. Entretanto, nesse meio tempo, ambos se desentenderam e o mecânico decidiu pedir demissão.
O dono da oficina pediu para que o autor devolvesse o veículo para que ele terminasse o conserto, mas o ex-funcionário disse que não entregaria e que seria ele quem terminaria o serviço. Passados alguns dias, a dona do veículo foi até o local para retirar o carro, como combinado, mas foi informada que o automóvel não estava mais lá.
Ao conversar com o proprietário, foi informada que o carro havia sendo vendido pelo ex-funcionário, mas não sabia para quem, nem por quanto. Além disso, alegou que era ameaçado de morte constantemente pelo profissional.
A Polícia Militar foi acionada e, ao entrar em contato com o funcionário que vendeu o veículo, foi informada que o ex-chefe quem havia vendido o automóvel e que não tinha relação com o ilícito. Além disso, ameaçou o patrão na frente dos militares, dizendo que quando saísse da delegacia queimaria a casa e a oficina dele.
Muito alterado, o homem foi algemado e levado à delegacia no compartimento de presos da viatura. Para o delegado, confessou que vendeu o carro por R$ 6 mil, mas que o ex-chefe ficou com a quantia de R$ 3 mil, ele com R$ 2 mil e um homem que ajudou a intermediar a venda com R$ 1 mil.
Quando questionado sobre quem comprou o veículo, não quis responder. Apesar da confissão, o delegado entendeu que não havia necessidade da prisão em flagrante dos envolvidos e o caso foi registrado como ameaça e apropriação indébita, e deve ser investigado pela Polícia Civil.
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram