MS investiga novo caso de varíola dos macacos; Estado tem dois suspeitos e um confirmado

varíola dos macacos
Foto: reprodução

Foi confirmado em Mato Grosso do Sul mais um caso suspeito de Monkeypox, conhecida como Varíola dos Macacos, de acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde) de Mato Grosso do Sul, em nota divulgada nesta terça-feira (19).

Os dois novos casos suspeitos foram registrados em Campo Grande e de acordo com a SES já estão em isolamento domiciliar. De acordo com as informações, os investigados são dois homens, de 27 e 36 anos de idade, e apenas um deles tem histórico de viagem, sendo para São Paulo, estado do país onde há mais de 150 casos confirmados.

Os suspeitos apresentam melhora clínica e aguardam os resultados laboratoriais. Mato Grosso do Sul já notificou seis casos suspeitos: três foram descartados, dois em investigação e um confirmado, também na Capital.

A Sesau (Secretária Municipal de Saúde) informou que o caso suspeito em que não houve histórico de viagens está em investigação por meio dos sintomas apresentados, para diagnosticar se há uma possível transmissão comunitária da doença, ou seja, onde não é possível rastrear a origem da doença e que o vírus circula entre as pessoas independente de terem viajado. Os suspeitos se recuperam em casa.

O secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, a Monkeypox é uma doença que está sendo observada. “Essa doença não é nova, ela é de 1959, então não há um desconhecimento sobre a doença e em relação a ela, como no caso da Covid-19. A monkeypox é uma doença cíclica, dura aproximadamente 21 dias, e tem uma perspectiva de letalidade muito baixa, até o momento não houve mortes no Brasil”.

De acordo com José Mauro, há uma linha de investigação sobre a Monkeypox ser transmitida por meio de relações sexuais, observando os últimos sintomas apresentados pelos casos suspeitos. Em Campo Grande foram quatro casos notificados, um descartado, um confirmado e dois suspeitos.

Monkeypox

A Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral transmitida por meio de contato com pessoas infectadas. Na maioria dos casos não traz consequências graves aos infectados. Ela pode ser transmitida por meio do contato com animal portador do vírus, com mordidas, arranhões e manuseio de caça selvagem.

Também é possível a transmissão de pessoa para pessoa, por meio de fluidos corporais, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada pelo vírus.

Sintomas:

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

Com informações dos repórteres João Gabriel Vilalba e Lethycia Anjos.

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