Moradores ao redor do rio Sucuriú em Três Lagoas, questionam sobre as centenas de peixes do tipo “sardela”, mortos no rio nos últimos dias. Além da morte do animais o forte cheiro está atrapalhando os moradores que buscam resposta para as mortes.
Segundo relato de Ruvoney Otero, advogado e empreendedor na margem esquerda do Rio Sucuriú, o cheiro é muito forte e a preocupação é saber a causa da morte e porque apenas desta espécie. Ele assim como demais moradores do entornam pedem que seja feito algo devido o forte odor.
O promotor da 1ª Promotoria de Justiça de Três Lagoas Patrimônio Histórico e Cultural Habitação e Urbanismo Meio Ambiente Cível público, Antônio Carlos Garcia de Oliveira recebeu a denúncia que cobra a investigação para saber a causa da enorme quantidade de peixes mortos nesta região do rio.
Ruvoney detalhou que ao longo do rio é possível ver a mesma cena. “Todos os dias temos tirados inúmeros peixes mortos, só ontem foram 126 recolhidos e todos os dias baldes são tirados. odo dia tiramos e e enterramos. Precisamos averiguar se há crime ambiental ou qual seria a causa e o porque apenas desta espécie, isto tem nos deixado curiosos.” relatou o empresário.
Ele contou que teve um retorno e segundo o promotor a Polícia Florestal comentou que faz um mês que as comportas da usina estão abertas e a vegetação apodrece deixando o PH do rio muito ácido, e os peixes mais fracos, como corvina e sardela não resistem e morrem, todo começo do ano é comum acontecer, isto. E que no rio paraná também está acontecendo isto.
A PMA ( Policia Militar Ambiental) da Capital relatou que o caso já foi repassado para a PMA (Polícia militar ambiental) da região para verificar junto com o IMASSUL a possibilidade de coleta da água para verificar se há crime ambiental ou não.
Autoridades da cidade também questionaram o ocorrido, como postagem feita pela vereadora Sayuri Baez (Republicanos), no último dia 22, em busca de uma resposta para a ocorrência.
Veja o vídeo da situação que moradores cobram uma explicação e aguardam a verificação das autoridades do Local.
A reportagem entrou em contato com o Imassul, mas até o fechamento da matéria não teve retorno.
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