Ministério da Saúde anuncia quarta dose para imunossuprimidos

Idosos são vacinados em estação de metrô em Brasília, durante o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe de 2014 que começou na última terça-feira (22) vai até 9 de maio
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde publicou nesta segunda-feira (20) em nota técnica a confirmação da quarta dose de vacina para pacientes imunossuprimidos, ou seja, uma quarta dose de vacina para esse público. Na mesma nota, o governo também anunciou a redução do prazo mínimo para a aplicação das doses de reforço vacinal contra a COVID-19. O novo prazo é de quatro meses a partir da aplicação da segunda dose.

A nota técnica diz que”uma dose de reforço da vacina COVID-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses”.

“O avanço da vacinação contra a COVID-19 no Brasil já permitiu alcançar notáveis ganhos em saúde pública, reduzindo de maneira significativa a ocorrência de casos graves e óbitos pela COVID-19. No atual momento, amplia-se a vacinação em toda população adulta de maneira acelerada e há de se reconsiderar mudanças nas estratégias de vacinação em pessoas com mais de 18 anos de idade, uma vez que existe uma tendência a redução da efetividade das vacinas contra a COVID-19 com o passar do tempo”, diz a nota técnica publicada nesta segunda.

Pacientes imunocomprometidos:

Portadores de imunodeficiência primária grave; Quem faz quimioterapia para câncer; Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; Pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Além deles estão pacientes em uso de corticóides em doses ≥ 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥ 14 dias; pessoas que usam drogas modificadoras da resposta imune; pacientes com condições auto inflamatórias e doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.

(Com informações do G1)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *