Um levantamento realizado pela página Brasil em Mapas indicou que, atualmente, Mato Grosso do Sul ocupa a 6ª posição no ranking entre os Estados brasileiros que proporcionam a melhor qualidade de vida para sua população, ficando atrás deEstados como São Paulo, Santa Catarina, Distrito Federal, Paraná e Rio Grande do Sul, respectivamente.
Para obter tais resultados, a pesquisa levou em consideração os dados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), as taxas de crimes como homicídios, o número da população desempregada, além dos indicadores regionais de expectativa de vida, educação, renda e violência. Cabe destacar que, se tratando de desemprego, conforme o último resultado divulgado pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Mato Grosso do Sul possui a quarta menor taxa, com 4,8% de desocupação. Além disso, quando se analisam dados relacionados à segurança e à taxa de homicídios, o Estado obteve um valor de 20,7 mortes violentas por cada 100 mil habitantes, conforme pesquisa publicada pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), com isso, se consolidou com a 6ª menor taxa do país.
A pesquisa que avaliou a qualidade de vida de todos os Estados do Brasil ainda mostrou que, por outro lado, regiões como Alagoas, Maranhão, Piauí, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Sergipe, Pará e Acre, respectivamente, possuem poucas condições para proporcionar uma boa qualidade de vida à população e, por isso, foram classificados como os dez piores Estados para se morar. Tais resultados, segundo o instituto, podem ser justificados pela falta de investimentos e subsídios igualitários aplicados entre as diferentes regiões do país.
Cabe ressaltar que a base da pesquisa foi elaborada a partir de dados do Atlas do Desenvolvimento Humano/ PNUD Brasil 2021, da PNAD-C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), elaborada anualmente pelo IBGE, com dados para o dado trimestral 2023 de desemprego (desocupação) e do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) 2022 para a taxa de homicídios.
Por Tamires Santana- Jornal O Estado do MS.
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