Lava Jato investiga suspeitos de pagar propina a petistas

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta (21), a 63ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos de mandados de prisão os ex-executivos da Odebrecht Maurício Ferro, genro de Emilio Odebrecht, e Nilton Serson. O ex-presidente da Braskem (empresa do grupo), Bernardo Gradin, é alvo de mandado de busca.

A fase da operação tem como objetivo esclarecer suspeitas de pagamentos dos executivos aos ex-ministros de governos petistas Antonio Palocci e Guido Mantega.

Os repasses estariam relacionados à edição das MPs (Medidas Provisórias) 470 e 472, que instituíram refinanciamento de dívidas fiscais que beneficiaram as empresas. Segundo o Ministério Público Federal, Mantega recebeu R$ 50 milhões pela transação.

Na casa de Ferro, a polícia diz ter encontrado quatro chaves de criptografia que devem dar acesso a informações ainda não obtidas pela PF sobre o setor de propinas da Odebrecht. Ele foi diretor-jurídico da empreiteira, mas não firmou delação premiada como outros executivos.

O delegado Thiago Giavarotti diz que das pastas ainda não acessadas devem sair informações sobre repasses de propina mais atuais do que as já conhecidas pela PF.

A PF cumpriu ainda dez mandados de busca e apreensão, dois na Bahia e oito em São Paulo.

Como parte do grupo Odebrecht, a Braskem também firmou acordo de leniência com o Ministério Público Federal.Um dos contratos trataria justamente das discussões sobre o crédito de IPI, mesmo contexto dos crimes investigados, de acordo com as investigações. Foi determinada ordem judicial de bloqueio de ativos financeiros dos investigados no valor de R$ 555 milhões. (Informações da Folhapress)

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