Desde as primeiras horas desta segunda-feira (7), brigadistas e militares do Exército combatem um incêndio registrado na região da Serra do Amolar, no Pantanal sul-mato-grossense. O local é considerado de difícil acesso, e está localizado em uma região isolada, entre a Baia Gaíva e Uberaba, próximo da Aldeia Indígena Guató, o que dificulta o controle das chamas.
Gestor das áreas do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Geovani Tonolli, explica que a região é monitorada desde cedo e brigadistas aguardam uma equipe dos Bombeiros Militar para auxiliar no combate aos focos de incêndio.
“Nós da Brigada Alto Pantanal e o Exército Brasileiro estamos na região do Porto Índio monitorando os focos de incêndios que ocorrem na região, ontem fizemos uma tentativa de combate, mas devido ao local dos focos de incêndio não conseguimos sucesso”, destaca.
O incêndio foi identificado a partir das câmeras de monitoramento do fogo e desde então, a equipe de brigadistas do Instituto trabalham em conjunto com militares para combater o fogo.
Presidente do IHP, Ângelo Rabelo, ressalta que a principal preocupação é que as chamas atinjam a Aldeia Indígena próxima à região. “Infelizmente a situação está fora de controle e nossa preocupação maior é com a comunidade indígena e as 47 famílias que moram ali”, afirmou.
Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontam que em 2022 foram registrados 290 focos de incêndio no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
Ainda conforme o IHP, a Funai foi comunicada e equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas, mas ainda não chegaram ao local.
Confira o vídeo:
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