FIM: Guarda Civil Metropolitana encerra acampamento em frente a Prefeitura após duas semanas

Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal
Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal

Encerra hoje (31), após duas semanas, o acampamento da Guarda Civil Metropolitana que acontecia no canteiro central em frente ao Paço Municipal. A decisão ocorreu durante uma assembleia geral, em caráter de urgência, ocorrida na manhã deste domingo.

Os Guardas Municipais votaram para que houvesse a suspensão do acampamento que acontecia há duas semanas em frente ao Paço Municipal, na Avenida Afonso Pena em Campo Grande. O acampamento deve ser suspenso ainda hoje, e essa proposta de se encerrar a mobilização ocorreu após uma proposta realizada por intermédio da Câmara Municipal.

Uma comissão foi montada pela Câmara, e presidida pelo vereador Valdir Gomes, em busca de uma solução para a categoria. Durante a vigência da comissão foram debatidos temas como, quinquênios e classes atrasadas da categoria.

Desde o dia 18 de julho, os Guardas Metropolitanos se revezara para permanecer no acampamento em frente ao Paço como forma de pressionar o município em busca de tratativas com relação a temáticas de extrema relevância para a categoria, como por exemplo, o cumprimento da Lei 190, com regulamentação dos plantões e periculosidade e reenquadramento de Letras e Classes da GCM.

Segundo o presidente do SindGM/CG (Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim a expectativa gerada para a categoria foi positiva e eles entendem que o Poder Legislativo tem uma importância fundamental no cumprimento dos acordos tratados com a prefeita Adriane Lopes.

Reunião – No dia 6 de julho, foi realizada uma reunião que a categoria considerou truncada e o teor não havia sido satisfatório, segundo Bonfim. Na época, o presidente do sindicato explicou que a prefeita ouviu a demanda e fez alguns questionamentos. “Apresentamos ofícios com uma linha do tempo de como chegamos até aqui e passamos para os técnicos dela. Portanto, não chegou nenhuma proposta oficial para que a gente leve a categoria. Por isso, fica mantido a assembleia deliberada coletivamente com a categoria”, completa.

Greve – A greve te início no dia 18 de julho após a prefeitura enviar um documento com informações que diferem do combinado entre as partes [sindicato e prefeitura] na reunião, que ocorreu na última semana. Foi realizada na época uma marcha da Praça do Rádio até o Paço Municipal. “Queríamos falar coma prefeita, porque nós tivemos uma reunião na semana passada onde chegamos a um acordo, mas, quando o documento chegou até o sindicato para que pudéssemos apresentar para a categoria, vimos que não condizia com o que acordamos, principalmente em relação aos plantões”, disse o presidente do SindGM/CG, Hudson Bonfim.

De acordo com Bonfim, os guardas não recebem pelos plantões realizados conforme a Lei Municipal nº 190/2011 prevê no artigo 112, que dispõe sobre o pagamento dos plantões. “O que deve ser feito é dividir o valor do salário pela carga horária e aplicar 50% sobre o valor da hora em dias de semana e de 100% nos fins de semana. Mas, hoje, os guardas recebem por plantão o valor fixo de R$ 168”, explicou. A categoria foi impedida pela Justiça de fazer greve e ao todo, a GCM conta com um efetivo de 1.030 agentes.

 

 

*Com informações Rafaela Alves e Willian Leite

 

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