Família do crime que movimentou milhões é alvo de investigação

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Cinco pessoas, sendo quatro da mesma família são alvos de investigação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (9) dentro da Operação Asclépio. A ação iniciada em Mato Grosso do Sul, visa desarticular grupo na ocultação de bens decorrentes de crimes de evasão de divisas e operação de câmbio não autorizado.

Entre janeiro de 2017 e setembro de 2018, a organização movimentou R$ 26.830.141,22 em atividades financeiras atípicas, consideradas fora das atividades exercidas pelos investigados.

São seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva cumpridos em Pontes e Lacerda (MT), Penedo (AL) e Teixeira de Freitas (BA), além do sequestro de bens dos envolvidos.

Segundo a PF, as apurações tiveram início após prisão dos pais de outros membros da família tentando entrar na Bolívia através de Corumbá com R$ 20,5 mil.

Enquanto o casal era flagrado pela Polícia Federal, um dos filhos pediu ao amigo que retirasse de uma casa na cidade sul-mato-grossense, R$ 150,5 mil. No momento da ação, o rapaz acabou preso.

Ao longo dos trabalhos, os agentes descobriram que o esquema consistia entre levar o dinheiro sem comprovação fiscal no Brasil à Bolívia. Para isso, dois alunos brasileiros do curso de Medicina na cidade de Puerto Quijarro, no país vizinho, aproveitavam o trânsito diário para levar as cédulas, o que motivou o nome da operação.

Operação Asclépio

Asclépio é o deus grego da medicina. Os mitos do paganismo greco-romano o personificam como médico ou curandeiro, o qual sempre portava um bastão com uma serpente enrolada.

O bastão de Asclépio tornou-se símbolo da medicina contemporânea e tem sido ostentado, inclusive, pelos principais investigados nesta operação policial, dado que, à época dos fatos, estudavam medicina no país boliviano.

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