Família busca respostas após morte de operador de máquinas em Mato Grosso do Sul

Foto: reprodução/redes sociais
Foto: reprodução/redes sociais

O corpo do operador de máquinas Alysson Cleydson de Oliveira Silva, de 33 anos, foi encontrado na manhã de terça-feira (27) em uma área de mata na cidade de Inocência, localizada a 331 quilômetros de Campo Grande. Natural do Rio Grande do Norte, Alysson estava em Mato Grosso do Sul há pouco mais de um mês, a trabalho, quando desapareceu na madrugada do dia 18 de agosto.

Segundo informações da Polícia, Alysson saiu do alojamento da empresa onde trabalhava acompanhado de amigos. O grupo foi até a Cachoeira Salto Preto, próxima a Cassilândia, e, ao retornar, Alysson ficou em um bar na cidade de Inocência. Desde então, ele não foi mais visto. Câmeras de segurança da empresa registraram a saída do grupo do alojamento.

O corpo de Alysson foi localizado atrás de um laticínio na cidade, sem sinais aparentes de violência, e encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) de Paranaíba. A causa da morte ainda não foi confirmada, e o caso segue sendo investigado pela Delegacia de Inocência.

A notícia da morte de Alysson causou comoção entre familiares e amigos. A esposa do trabalhador, Williane Costa, de 35 anos, disse em entrevista ao site Campo Grande News, que vive o luto no Rio Grande do Norte enquanto cuida da filha do casal. “Estamos vivendo uma dor irreparável”, desabafou. Williane revelou que aguarda informações enquanto sua cunhada, presente em Mato Grosso do Sul, espera o laudo da perícia e providencia o translado do corpo.

De acordo com a família, a empresa onde Alysson trabalhava registrou um boletim de ocorrência após seu desaparecimento. As câmeras de segurança mostraram Alysson batendo ponto por volta das 14h do dia do sumiço. Colegas de quarto contaram que, após visitarem a Cachoeira Salto Preto, deixaram Alysson em um bar, sendo essa a última vez que ele foi visto.

Williane relembra o último contato com o marido, na sexta-feira à noite, dia do desaparecimento. “Ele tinha o hábito de ligar várias vezes, inclusive para falar com nossa filha. Ele entrou em contato normalmente, nada fora do cotidiano”, afirmou.

Enquanto a polícia trabalha para esclarecer o que levou à morte de Alysson Cleydson, a família busca respostas e justiça. A Delegacia de Inocência mantém as investigações, tentando entender os eventos que culminaram na tragédia.

 

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