Falso alerta de massacre em escola atrapalha aula e pais buscam filhos por precaução

Foto: Marcos Maluf/O Estado Online
Foto: Marcos Maluf/O Estado Online

Na manhã desta quinta-feira (1), houve um mal-entendido sobre um falso alerta de massacre na Escola Municipal Profº Licurgo de Oliveira Bastos. Ao longo do dia houve movimentação interna dentro do colégio e vários pais decidiram buscar os filhos, após boatos que haveria um suposto atentado.

Uma das coordenadoras pedagógicas do colégio explicou que uma das mães que tem o filho matriculado, ficou sabendo desse boato em um grupo de Whatsapp entre alunos e acabou acionando os veículos de comunicação. Segundo a Semed (Secretaria Municipal de Educação), a informação não é verdadeira.

Rui Barbosa Siqueira dos Santos, saiu do trabalho de manutenção na barragem de água na saída de Campo Grande para Três Lagoas, para buscar o filho. “Minha esposa me ligou desesperada e então vim correndo. Aqui, meu filho disse que a situação foi apenas uma brincadeira sem graça.”

Foto: Marcos Maluf

“Não é a primeira vez que acontece isso, alguma providencia deve ser tomada. Ultimamente nas escolas tem muita briga, fofoca e roubo de materiais, está uma bagunça”, critica Maristela, mãe que abandonou o trabalho para buscar a filha na tarde de hoje.

Esclarecimento

A secretaria de Educação Municipal esclareceu em nota que, na data de ontem (31 de agosto), no intervalo das aulas no período vespertino, durante o jogo de pebolim que fica à disposição dos alunos da escola, um deles disse para o outro: “eu vou massacrar você (no jogo)”.

Um aluno do 7º ano ouviu e quando chegou em casa relatou para a mãe que haveria um massacre na escola na tarde de hoje (1°). O assunto se propagou entre os pais e uma das mães postou em uma rede social sobre o suposto massacre.

Foto: Marcos Maluf

A situação causou temor entre os alunos e hoje, no sentido de tranquilizar a comunidade escolar, equipes da Guarda Civil Metropolitana acompanharam a entrada dos alunos do período vespertino.

Os pais que não desejaram deixar os filhos na escola, puderam fazê-lo. No período matutino, as aulas ocorreram normalmente. Os alunos do período vespertino estão sendo acompanhados pelas equipes da escola e da Semed.

Assim que a falsa ameaça foi identificada, imediatamente foi chamada a equipe da Guarda Civil Metropolitana. A família do aluno que ouviu a frase no contexto do referido jogo foi chamada pela direção escolar para os devidos registros.

Com informações dos repórteres Willian Leite com Marcos Maluf

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