Economia brasileira mantém crescimento e PIB chega a R$3,2 trilhões no 2º trimestre, aponta IBGE

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Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Resultado mostra alta de 0,4% frente ao trimestre anterior, mas ritmo é menor que no ínicio do ano

O Brasil encerrou o segundo trimestre de 2025 com avanço de 0,4% no PIB (Produto Interno Bruto), em relação aos três primeiros meses do ano. O desempenho, divulgado nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), levou a economia nacional a alcançar R$ 3,2 trilhões, o maior valor da série histórica iniciada em 1996.

Apesar do patamar recorde, o resultado mostra perda de fôlego: entre janeiro e março o crescimento havia sido de 1,3%. Ainda assim, a sequência positiva já soma 16 trimestres, sem recuo desde meados de 2021.

Na comparação com o mesmo período de 2024, a atividade econômica aumentou 2,2%. O semestre acumulou ganho de 2,5%, enquanto nos últimos quatro trimestres o crescimento foi de 3,2%.

Os setores da economia tiveram desempenhos distintos. Serviços, que representam a maior parte do PIB, cresceram 0,6% e atingiram nível inédito. A indústria também avançou, com alta de 0,5%. Já a agropecuária sofreu leve queda de 0,1% no trimestre, embora tenha registrado salto de 10,1% em relação ao ano anterior, impulsionada pelo aumento de produtividade de lavouras específicas.

Do lado da demanda, o consumo das famílias também bateu recorde, com alta de 0,5%, enquanto os gastos do governo recuaram 0,6% e os investimentos encolheram 2,2%.

As perspectivas para 2025 permanecem positivas. O Boletim Focus, do Banco Central, projeta expansão de 2,19% no ano, enquanto a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda prevê crescimento um pouco maior, de 2,5%. Em 2024, a economia brasileira havia avançado 3,4%, marcando o quarto ano seguido de alta.

O PIB, que mede o valor de todos os bens e serviços finais produzidos no país, é o principal termômetro da atividade econômica. O indicador permite acompanhar a trajetória da economia, mas não reflete diretamente questões como a distribuição de renda ou o nível de bem-estar da população.

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