Dólar sofre forte queda e vai a R$ 5.13

O dólar sofreu nesta quinta-feira mais uma forte queda ante o real, renovando mínimas em mais de quatro meses em meio a um movimento generalizado de vendas da divisa norte-americana, ditado pela confiança na retomada da economia global em um ambiente de farta liquidez.

Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre –que vieram aquém do esperado– nem de longe impediram nova rodada de alívio no câmbio, uma vez que, de toda forma, indicaram que a atividade seguiu em recuperação e em ritmo superior a vários de seus pares emergentes.

O dólar à vista caiu 1,96%, a 5,1394 reais na venda, menor patamar para um fechamento desde 22 de julho passado (5,1143 reais).

A cotação operou em queda durante todo pregão, oscilando entre 5,122 reais (-2,29%) e 5,232 reais (-0,19%). A máxima foi batida logo no começo dos negócios e a partir de então o dólar entrou em rota descendente até por volta de 13h30, quando estabilizou a baixa.

Na B3, o dólar futuro cedia 1,63%, a 5,1345 reais, às 17h10, depois de tocar 5,1220 reais, mínima intradiária desde 29 de julho (5,1160 reais).

Ibovespa

O Ibovespa renovou máximas desde fevereiro nesta quinta-feira, ultrapassando os 113 mil pontos no melhor momento, ainda embalado pelo noticiário auspicioso sobre vacinas para o Covid-19, com papéis como Embraer e Gol capitanendo as altas.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,37%, a 112.291,59 pontos, tendo chegado a 113.377,33 pontos na máxima do dia, caminhando para novo ganho semanal, com acréscimo de 1,7% até o momento.

O volume financeiro nesta quinta-feira 34 bilhões de reais.

(Reuters)

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