Dólar engata segunda queda consecutiva e vai a R$ 5.21

Com desvalorização de 1.90%, o dólar engatou a segunda queda consecutiva e fechou a quinta-feira (14), a R$ 5.21. Ontem (13), a moeda norte-americana terminou o pregão cotada a R$ 5.31.

No Brasil, há uma expectativa sobre a possível nova greve dos caminhoneiros e sobre possíveis interferências do presidente Jair Bolsonaro sobre empresas estatais listadas na Bolsa, como Banco do Brasil e Petrobras. 

Mesmo assim, bolsa e juros ampliaram o movimento positivo, em meio a notícias de que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, saiu em defesa da permanência de André Brandão à frente do comando do Banco do Brasil e conseguiu reverter ímpeto inicial do presidente Jair Bolsonaro de demitir o executivo.

Segundo Henrique Esteter, analista de research da Guide, o dia é de ânimo nos mercados mundiais, após notícia da CNN de que o estímulo proposto pelo futuro governo Joe Biden ficará em torno de 2 trilhões de dólares.

Contudo, a dinâmica do mercado de câmbio segue frágil, com analistas ainda citando preocupações de ordem fiscal e com os rumos da agenda de reformas como elemento a deprimir o real. E, mesmo com notícias sobre a permanência de Brandão à frente do BB, o ruído em si se somou aos receios.

Ibovespa

Com desempenho diferente, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 1.27%, a 123.480 pontos. O volume financeiro somou R$ 30.45 milhões

Maiores altas

EMBR3.SA +8,48% R$ 9,98
AZUL4.SA +7,26% R$ 38,57
ECOR3.SA +5,61% R$ 13,55
CVCB3.SA +5,49% R$ 20,37
LREN3.SA +4,78% R$ 43,38

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