Dez dias de guerra: Presidente da Ucrânia pede aviões aos EUA e retirada de civis é adiada

Instagram/@zelenskiy_official
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A guerra na Ucrânia, motivada pela invasão russa, já completa 10 dias. Em reunião virtual hoje com senadores dos EUA, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu para que sejam enviados aviões para ajudar as tropas ucranianas no combate ao avanço do Exército russo.

Também hoje estava programada a retirada de civis de zonas de confronto em Mariupol e Volnovakha, o governo ucraniano foi obrigado a dar um passo atrás e adiar o procedimento.

A Rússia havia se comprometido em acordo de cessar-fogo parcial, por um período de cinco horas, para que pessoas fossem retiradas dessas duas cidades. Segundo a administração local e até mesmo a Cruz Vermelha, tudo foi adiado, pois tropas russas teriam violado diversas regras do acordo.

Presente no encontro, o senador democrata e líder da maioria na Câmara dos EUA, Chuck Schummer, foi quem revelou o teor da reunião. “Esses aviões são muito necessários. E farei todo o possível para ajudar o governo a facilitar sua transferência”, informou o senador em comunicado.

O pedido de Zelensky ocorre justo no momento em que o Congresso americano avalia se enviará mais ajuda à Ucrânia. Entre os tópicos em votação, está um pedido de emergência de US$ 10 bilhões feito pelo presidente Joe Biden.

Corredores humanitários

A expectativa é que fossem criados os chamados corredores humanitários, com paralisação dos ataques e bombardeios isolados. Pelo menos 200 mil pessoas aguardam para serem retiradas de Mariupol, o que corresponde a quase metade da população da cidade, que possui 450 mil habitantes, e cerca de 15 mil devem deixar Volnovakha.

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