Da horta para a mesa: começa entrega de kit hortifrúti para alunos matriculados na Reme

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A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Semed (Secretaria Municipal de Educação), iniciou ontem (12) a entrega de 120 toneladas de produtos frescos de hortifrútis e polpa de fruta para famílias cadastradas no Bolsa Família, que têm alunos na Reme (Rede Municipal de Ensino) e que já recebem o kit seco de merenda.

O kit contém abobrinha verde, batata-doce, tomate, goiaba in natura, poncã, beterraba, cenoura, chuchu e um quilo de polpa de goiaba, que pode ser utilizada para suco ou sobremesas como mousse. De acordo com a Semed, são 32 mil kits pensados para alimentação saudável dos alunos, que totalizam 120 toneladas. Esta é a primeira vez que um kit desta natureza é entregue.

A nutricionista chefe da merenda escolar da Reme, Michelli Gonçalves Ignácio, explica que os kits foram adquiridos por meio de pregão e chamada pública. Além disso, tudo vem da agricultura familiar, produzida em assentamentos rurais de Campo Grande.

Michelli destaca a importância nutricional do kit, que também foi pensado em agregar alimentos coloridos para as crianças. “Nós pensamos em colocar mais itens, porém alguns, como alface, são muito perecíveis e não chegariam com qualidade aos alunos”, explica.

A dona de casa Vânia de Souza Costa, 34 anos, mora com o esposo, que é autônomo, e duas filhas: uma de 10 e outra de 12 anos, que estudam na Escola Municipal Virgílio de Souza Costa. Ela retirou dois kits, já que cada aluno tem direito a um. Ela disse que aprovou a ideia do kit de hortifrútis porque diversifica a alimentação das crianças. “Cheguei e já comeram as frutas (poncã e goiaba). A minha menina gosta muito de goiaba. Outro dia minha mãe comprou duas e deu sete reais, tá tudo muito caro e este kit vai ajudar bastante”, comemora.

Uma das fornecedoras do kit é Marlene Gonçalves, 64 anos, que junto com o esposo José Lourenço, 60 anos, cultiva produtos de hortifrúti no Assentamento Sucuri, em Campo Grande. Eles vão fornecer abobrinha e batata-doce, que são cultivadas em uma área de cinco hectares.

A agricultora comemora a venda dos produtos, pois neste período de pandemia estava com dificuldades para escoar os produtos. “Foi em boa hora e, além disso, nosso produto é bem cuidado, fresco e a gente fica feliz”, diz.

Texto: Eliane Ferreira

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