Mãe de uma criança autista, de 9 anos, aluna há um ano da Escola Municipal Irmã Irma Zorzi, registrou boletim de ocorrência denunciando o local pela suspeita de sua filha ter sido abusada sexualmente e agredida nas dependências da escola que fica na rua Guaianás, no bairro Vila Sílvia Regina, noroeste de Campo Grande.
Consta no registro policial que a mãe da criança, ao buscar sua filha no fim do da manhã de quarta-feira (8), notou que ela estava nervosa, irritada e agressiva. Naquela noite, ela percebeu que a filha não conseguia dormir no horário de costume, quando perguntou a filha sobre o que havia acontecido.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, a menina teria dito estar sentindo dores nas partes íntimas, momento em que a mãe verificou que no local havia uma vermelhidão. Conforme a mãe relatou a polícia, a menina estuda desde 2021 na instituição.
Ao perguntar novamente a filha sobre o caso, a criança afirmou que um homem, sem detalhar nome ou idade passou a mão em suas partes íntimas e que a agrediram no interior do estabelecimento escolar.
Mãe e filha foram encaminhadas a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento comunitário) do Centro e após o registro foram orientadas a procurar a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), para receber atendimento especializado.
Nota da Semed
A Semed (Secretaria Municipal de Educação) esclareceu que o caso não foi registrado pela família na unidade escolar. A aluna não compareceu na aula ontem (9) e hoje (10). Além disso, a escola tem apenas um funcionário homem que não tem qualquer contato com a aluna.
Ela tem como apoio uma profissional do sexo feminino e tem acompanhamento integral no período que está dentro da unidade escolar. A Semed e as unidades escolares da Rede Municipal de Ensino (Reme) prezam por garantir o integral atendimento aos alunos na área da educação, bem como a segurança e proteção de cada um deles no ambiente escolar.
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