Desde janeiro deste ano, empresa de transporte coletivo recorre ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) motivado por déficits financeiros gerados pelo Município. Segundo a empresa, tal desprovimento promove uma crise financeira interna, ao ponto de afetar, sobretudo, o pagamento de funcionários e a conservação da frota. Como os pedidos realizados pelo Consórcio não foram atendidos desde então, como reajuste de tarifa, e os déficits citados anteriormente, especulações sobre uma nova paralisação começaram a ser noticiadas.
Na ação, aberta em janeiro, o Consórcio Guaicurus alega déficit de R$ 4,7 milhões mensais, por parte do Município. Por consequência, a empresa relata situação financeira crítica, com nítido desequilíbrio econômico do contrato firmado com o município, feito pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande). Ainda, destacou que o reajuste deveria ter sido feito em outubro do ano passado e, se não aplicado, terá consequências para a população.
“O risco de greve só existe porque o poder público não implementa o reajuste da tarifa que estava prevista para outubro/23 (…) É inconcebível a agravada ameaçar o agravante de intervenção por conta de um problema que está sendo gerado por ela própria em conjunto com o município ao descumprirem o contrato, ou seja, estão se utilizando da própria torpeza”, alegou o Consórcio, em reportagem anterior ao Jornal O Estado.
Perante imbróglio, a equipe do Jornal O Estado contatou o advogado do Consórcio Guaicurus, Paulo Oliveira, que afirmou “desconhecer tal possibilidade”.
Por Ana Cavalcante
Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.
Leia mais:
Justiça acata novo recurso do Consórcio Guaicurus e tarifa será reajustada