Com 186 mil cadastros, MS já conseguiu salvar 45 vidas com a doação de medula

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Foto: Pixabay

Mato Grosso do Sul, por meio da Rede Hemosul, celebra neste sábado (17) o World Marrow Donor Day, o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea. O Estado contabiliza um total de 186 mil pessoas cadastradas no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

Além disso, MS possui 45 doações efetivadas de medula, tanto para brasileiros quanto para estrangeiros de vários outros países, o que mostra a importância da doação.

Para se cadastrar e ser um doador de medula óssea, é necessário procurar o Hemosul pelo site www.hemosul.ms.gov.br ou também pelas redes sociais. Em setembro do ano passado, a faixa etária para cadastramento no Redome foi reduzida, sendo necessário ter entre 18 e 35 anos para entrar para o grupo.

Dia Mundial do Doador

O World Marrow Donor Day (WMDD) – Dia Mundial do Doador de Medula Óssea – acontece no terceiro sábado de setembro de cada ano e tem como objetivo a conscientização sobre a doação de medula óssea. A data foi criada em 2015 pela World Marrow Donor Association (WMDA), associação mundial que reúne os registros de doadores de medula óssea, totalizando cerca de 38 milhões de doadores em todo o mundo.

A compatibilidade entre doador e paciente é de 1 para cada 100 mil pessoas no Brasil e 1 para cada 1 milhão de pessoas em termos mundiais.

A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, contém as células-tronco hematopoéticas que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos que são parte do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, responsáveis pela coagulação.

Quem precisa

Pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguíneas, como as leucemias; além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita.

No caso específico das leucemias, é importante lembrar que a indicação de transplante irá depender do tipo de leucemia e da resposta inicial ao tratamento com quimioterapia e, em muitas situações, a doença pode ser curada, apenas, com tratamento convencional com quimioterapia e/ou radioterapia.

A importância da doação

De acordo com a Redome, o transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias.

Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).

Quem pode doar

Para se cadastrar como doador de medula óssea é necessário atender os seguintes requisitos:

Ter entre 18 e 35 anos de idade;

Estar em bom estado geral de saúde;

Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue;

Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico;

Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso;

Para o cadastro, será colhida uma amostra de sangue (5ml) para realização do teste de compatibilidade (HLA).

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