Suspeito de participar de execução de radialista é preso na fronteira

Foto: Reprodução
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Foi preso na manhã deste sábado (17), um homem de 25 anos, que é suspeito de participação na ação que terminou com a morte do radialista Humberto Coronel, de 33 anos, no dia seis de setembro. A prisão foi realizada em Pedro Juan Caballero, cidade fronteiriça com o Brasil através de Ponta Porã.

A vítima trabalhava na rádio Amambay AM e foi atingido por diversos disparos, feitos por um pistoleiro identificado como Miguel Recalde.

Segundo o site Dourados News, o comissário Hugo Grance disse que o rapaz teria teria participação logística no crime. Um pouco antes da execução ele teria feito o mesmo trajeto com a moto usada pelo atirador, supostamente orientando o caminho a seguir após o crime.

O caso será encaminhado ao Ministério Público do Paraguai e o homem preso passará por oitivas.

O crime

Humberto Coronel, foi morto a tiros no início da tarde da terça-feira (06), na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

De acordo com informações iniciais, em julho deste ano, Humberto havia denunciado que recebeu ameaças de morte por divulgar informações juntamente com seu colega Gustavo Baéz. Os jornalistas haviam recebido um cartaz com os dizeres “Sabe muitas coisas. Vamos ir apagando o que sabe muito. Gustavo, Umbertito”. A rádio onde o comunicador trabalhava é de propriedade do ex-prefeito de Pedro Juan, José Carlos Acevedo, que foi morto após sofre um atentado.

Humberto estava a caminho do próprio carro, após ter encerrado o seu programa, quando uma pessoa em uma motocicleta se aproximou já realizando os disparos. Tetsemunhas e colegas chegaram a acionar o Corpo de Bombeiros, mas a vítima morreu antes de ser levado ao hospital. Equipes da Polícia Nacional realizam buscas pelos autores. Anda não está claro se foi uma ou duas pessoas que participaram da execução.

Como a rádio era de propriedade do ex-prefeito, policiais foram designados para fazer a segurança do local. Em coletiva de imprensa com a policia local, jornalistas questionaram a atuação dos militares, que deveriam estar na frente do prédio mas se encontravam na outra esquina. A policia deve investigar se houve negligencia, já que Humberto foi morto na frente da empresa.

Com informações do site Dourados News.

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