Em Campo Grande o consumidor paga R$ 26,34 em apenas três itens básicos para higiene pessoal: papel higiênico, sabonete e creme dental. O valor calculado é resultado da pesquisa de preço da cesta básica, realizada semanalmente pelo jornal O Estado, em seis supermercados da capital.
Para chegar ao valor citado acima, a pesquisa levou em consideração os preços mais em conta encontrados para os produtos, sendo papel higiênico (R$ 19,90), creme dental (R$ 4,19) e sabonete (R$ 2,25). O valor máximo encontrado pela reportagem para os três itens respectivamente são: R$ 26,69, R$ 6,39 e R$ 3,29.
O último IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em janeiro, revelou que os produtos de higiene pessoal tiveram aumento de 0,83% no primeiro mês de 2024. Campo Grande está entre as 10 cidades que o IPCA realiza o levantamento.
Conforme os dados da pesquisa do jornal, o papel higiênico teve variação de preço de 34,12% entre os comércios visitados. Enquanto o creme dental a diferença ficou em 52,51%, já o sabonete variou 71,11%.
O pacote de arroz de 5 kg custa em média R$ 26,84, nesta pesquisa, o preço do produto varia de R$ 24,90 (Comper e Fort) a R$ 29,90 (R$ Nunes). A marca levada em consideração foi Tio Lautério. Ainda segundo o IPCA de janeiro, o alimento teve alta de 6,39% no país.
O pacote de feijão Bem Tevi, é repassado para o consumidor pelo valor de R$ 8,10 em média. Em dois supermercados de Campo Grande, o alimento é vendido por R$ 7,99, já o preço máximo encontrado foi de R$ 9,49. A variação apontada ficou em 41,85%. Uma das bebidas preferidas dos brasileiros, o café, é vendido em média por R$ 15,58 na capital. Os preços oscilam entre R$ 13,98 a R$ 16,98.
A margarina Qualy de 500g com sal, é comercializada por R$ 6,79 (Assaí) e por R$ 9,98 (Pires) resultando uma diferença de preço de 46,98%. O gasto médio para que o consumidor leve para casa o produto é de R$ 8,50.
Na seção de hortifrúti dos estabelecimentos, por onde a pesquisa coletou os dados na sexta-feira (1º), os valores para a pesagem da banana chamou a atenção, em um comércio a fruta custa R$ 9,49 o quilo, já o custa mais em conta foi de R$ 6,49. Calculando uma média de preço nos seis supermercados, o alimento é vendido por R$ 7,89. A batata inglesa, tida como um dos vilões no grupo de alimentação, segundo o IBGE, teve um aumento 29,45% em janeiro (último levantamento do Instituto).
Nas prateleiras dos estabelecimentos, os valores para o quilo do alimento variam de R$ 6,99 no Assaí, e por R$ 8,99 no Comper. A diferença calculada é de 28,61%, para garantir a batata no preparo das refeições, o consumidor precisa desembolsar em torno de R$ 7,85.
Açougue
Nesta semana, o quilo do coxão mole vendido à vácuo custa em média R$ 34,10 nos seis mercados da capital. Os valores encontrados pela reportagem variam entre R$ 28,90 e R$ 36,90, resultando numa diferença de preço de 27,68.
Já a variação de preço para o quilo do frango congelado é de 55,62%, a proteína é vendida em média por R$ 10,90. O consumidor pode encontrar o alimento sendo vendido entre R$ 8,99 e R$ 13,99.
Na ausência da carne bovina e de aves, o ovo vira a opção mais em conta de muitos clientes. A cartela de ovos médios com 12 unidades, é vendida em torno de R$ 8,58 considerando cinco valores onde o produto é comercializado. Os preços variam de R$ 7,49 (Fort) e R$ 9,98 (Nunes).
Por Suzi Jarde
Confira mais notícias na edição impressa do Jornal O Estado do MS.
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram