Espaço recebeu investimentos que possibilitaram a retomada de atividades para toda a comunidade
Por Michelly Perez – Jornal O Estado do MS
“Lugar seguro, que ajuda e respeita a comunidade oferecendo esporte e lazer de qualidade.” Assim foi como os moradores descrevem o Centro Poliesportivo da Vila Almeida na Capital, que desde 2019 oferece aulas em diversas modalidades como futsal, vôlei, basquete, dança e até ciclismo a crianças e jovens da região. A última edição de matérias especiais em comemoração aos 123 anos de Campo Grande vai revelar como os investimentos em infraestrutura trouxeram mais qualidade de vida e novas opções de lazer para os moradores da região oeste da cidade.
Cabe lembrar que o Centro Esportivo estava abandonado, em uma obra que já durava 16 anos, quando o Governo do Estado assumiu o empreendimento e concluiu a revitalização completa do espaço, com investimento de R$ 2,2 milhões, tendo mais o aporte de R$ 850 mil da União. Entregue à população em agosto de 2019, o espaço disponibiliza quadras poliesportivas cobertas, vestiários, salas de treinamento e pista de ciclismo.
“Funcionamos de terça a sexta-feira, com aulas das 7h até as 17h, em turmas com crianças e jovens. Hoje temos 250 alunos matriculados. Também agendamos o uso das quadras pela comunidade. Ficamos fechados na pandemia e neste ano retornamos em definitivo às atividades”, destacou Rui Lima, coordenador do Centro Esportivo “Mamede Assem José”.
Lima conta ainda que a paralisação de quase dois anos, em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus, atrapalhou as atividades, que chegaram a 2,5 mil atendimentos por mês em 2020. “Tudo parou e o retorno não é fácil, é preciso mobilizar a comunidade, voltar a incentivar a participação nas aulas e atividades, então estamos neste processo de resgate. Fazemos hoje por volta de 1,5 mil atendimentos”, destacou.
Segurança e qualidade
Ao acompanhar os filhos nas aulas de futsal e basquete, as mães contaram que o Centro Esportivo, além de dispor de um espaço de qualidade, é um local muito seguro, os professores são atenciosos e as aulas dispõem de disciplina, respeito e cuidado com os alunos.
“Tenho três filhos que fazem aulas de futsal aqui e só tenho elogios a fazer aos professores e funcionários. O espaço é um bom lugar de lazer, uma bênção. Quando preciso sair fico despreocupada em deixá-los aqui”, disse a moradora Márcia de Jesus Alves.
Mesma avaliação de Juliana Moraes, que colocou seus dois filhos no futsal. “Moro na rua atrás do ginásio e as crianças gostam muito de vir para as atividades, ficam até ansiosos para as aulas. A segurança daqui é boa, espaço é de qualidade e tenho confiança nos professores.”
Vânia Viana citou que o local é muito limpo e os profissionais sempre animados para atender a população. “Meu filho adora participar das atividades, não falta de forma alguma. Aqui é um lugar tranquilo, respeitador, com profissionais atenciosos, além da estrutura que está bem cuidada.”
Além de trazer o filho de 12 anos, Daniela Barroso também frequenta as aulas de basquete. “Trago ainda um amigo que é deficiente auditivo para participar, a estrutura é muito boa, todos são receptivos. Eu recomendo para todos.”
Inovação e treinamento
Com 2,06 metros de altura, Kauan Bochamann treina basquete no Centro Esportivo. Aos 19 anos ele conta que já jogou em Chapecó e agora continua as aulas no local, para em breve participar de novas competições. “O espaço aqui é muito bom e agradável, moro aqui perto e ajuda a manter os treinamentos. Meu objetivo é conseguir uma bolsa em uma faculdade jogando basquete.”
Além de uma opção de esporte e lazer, as aulas trazem a esperança nas crianças de um dia participar de torneios e até se tornarem atletas. “O local oferece estas condições aos alunos e a comunidade também ajuda bastante, com muito respeito e colaboração”, afirma a professora Adiely Nascimento, que trabalha no local desde a inauguração.
Outro destaque neste ano é a nova pista para aulas de ciclismo. “A modalidade está em plena ascensão no Estado e os garotos querem participar. Começamos as aulas em maio, a pista já está boa, mas vai melhorar ainda mais com novos obstáculos e rampa. Também temos material e as bicicletas disponíveis”, finalizou o professor Demis Rogério da Silva, que é atleta federado de ciclismo.
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