CDL teme fechamento do comércio e falência de empresários

O presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Logistas) Adelaido Vila se pronunciou, na tarde desta sexta-feira (11), referente ao decreto do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, que suspende novamente o funcionamento de serviços considerados não essenciais. Na fala, Adelaido se demonstrou preocupado com o fechamento do comércio de Campo Grande.

“O nosso chamamento é para esclarecer algo assustador para todos nós, uma situação apavorante para o comércio de Mato Grosso do Sul, em especial, o varejo de Campo Grande. Com as modificações que tivemos na última quinta-feira (10), através do programa prosseguir, nós não teremos um fechamento do varejo em apenas 14 dias, nós teremos em 28 dias.”

Adelaido ainda destacou que, por causa das novas mudanças, muitos comerciantes não voltarão mais. “Com as novas mudanças Mato Grosso do Sul passa a ser regido pelo prosseguir, caso haja uma melhora, Campo Grande volta para bandeira vermelha, que também não permite que as atividades varejistas e atacadistas retornem, ou seja, vamos ficar no mínimo 28 dias fechados e caso permaneça nessa bandeira, ficaremos sem trabalhar”

Segundo Adelaido, o prefeito Marquinhos Trad pode intervir nessa decisão, pois existe uma a brecha que através de justificativa técnica, pode interferir na situação e que o Estado não fez a parte dele. “Todas as ajudas, apoios que solicitamos nunca chegaram, foi amplamente divulgado uma bolsa de 200 reais para mais necessitados e até o momento nunca ouvimos falar de alguém que recebeu”.

De acordo com a CDL, mais de 60% da economia de MS é gerada pela classe varejista e que a classe está sendo tratada com desrespeito e que milhares de pessoas ficarão desempregadas.

Com informações Mariana Ostemberg

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