Preço médio do metro quadrado teve alta de 2,60%, ficando em R$ 5.120
Campo Grande está entre as melhores cidades do Brasil para investir no ramo imobiliário. Conforme levantamento feito pela consultoria Urban Systems, a Capital ocupa a 17ª posição entre 100 cidades. Na pesquisa, São Paulo ocupa o 1° lugar como sendo a melhor cidade do Brasil para investir no mercado imobiliário. Em seguida, está Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, Salvador, Goiânia, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte e São Bernardo do Campo.
Segundo o presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul), Geraldo Paiva, do ponto de vista urbanístico, realmente, Campo Grande está entre as melhores cidades para investir e morar.
“A cidade é bem planejada desde 1988, quando foi criado o nosso CMDU [Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano], o atual Conselho das Cidades. Desta forma, o custo de produção imobiliária fica entre as mais acessíveis”, explica. “A condição de distribuição de renda e moradia na Capital é uma das melhores do país, inclusive, temos pouquíssimas favelas. Do ponto de vista de mobilidade urbana também somos referência com um pouco de trânsito apesar da elevada quantidade de veículos per capita”, completa.
Além disso, Paiva explica que a cidade tem boas escolas, boa assistência médica e hospitalar. “É uma cidade que tem muito respeito e valorização ao verde, no qual, acaba se tornando uma cidade atraente para o investimento e uso imobiliário. Os investimentos e planejamento urbanístico são bem feitos. Desta forma, a valorização das commodities, que também trouxeram a riqueza e distribuição de renda para o município. Sendo assim, Campo Grande é a maior fornecedora de serviço da região sul-mato- -grossense”, finaliza.
Na visão do corretor João Araújo, Campo Grande tem vários pontos positivos que chamam a atenção na hora de construir.
“Nossa cidade é linda, arborizada, tem segurança, tem logística e boa gestão. Isso tudo os clientes investidores analisam antes de se mudarem, inclusive, as empresas fazem pesquisa de mercado antes de se instalarem”, explica.
Araújo avalia ainda que 2023 será um dos melhores anos para o setor. “Será um dos melhores momentos do mercado imobiliário, mesmo com incertezas políticas a melhor maneira de ter um investimento seguro e real é investindo e comprando imóveis. Detalhe muito importante, comprar o imóvel e registrar nos cartórios, porque sem registro você não é dono”, destaca.
Regiões
Conforme levantamento feito pelo Índice Fipezap, em Campo Grande, o preço médio do metro quadrado, em novembro, ficou em R$ 5.120, variando 2,60%. Em 12 meses, a valorização foi de 12,57%, e no ano, de janeiro a novembro, ficou em 11,61%.
Na região do Prosa ficou em R$ 7.225/m², variando 17,2%; no Centro o preço foi de R$ 5.006/m² (+10,8%); Bandeira teve o preço no valor de R$ 4.563/m² (+19,1%). Na região do Segredo, o preço foi de R$ 4.133/m² (+4,2%); na Lagoa R$ 3.140/ m² (+6,5%); no Imbirussu, o preço médio foi de R$ 3.126/ m² (+27,9%) e no Anhanduizinho teve o preço médio de R$ 2.777/m² (-3,3%).
Pesquisa
Para a pesquisa, foram analisados municípios com mais de 100.000 habitantes e seis eixos econômicos como comércio, serviço, indústria, mercado imobiliário, educação e agropecuária. Além de analisar mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas com análises referentes à infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações.
Por Marina Romualdo – Jornal O Estado.
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