Autor de homicídio de médico morre após confronto com a polícia em Itaporã

Foto: divulgação
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Gabriel Nogueira da Silva Mattos, de 27 anos, morreu na noite de segunda-feira (18) após ser baleado por policiais enquanto tentava fugir da delegacia em Itaporã, a 192 quilômetros de Campo Grande. Ele foi o autor da confissão de assassinato do médico Edvandro Gil Braz, ocorrido na manhã do mesmo dia em Douradina.

Gabriel Nogueira da Silva Mattos – Foto: reprodução/redes sociais

Na manhã de segunda-feira, Gabriel foi até uma unidade de saúde em Douradina, onde preencheu uma ficha de pré-atendimento e guardou na fila. No entanto, a sua intenção foi matar o médico Edvandro. Após o consultório, desferiu pelo menos oito facadas na vítima, que tentou se defender, mas sofreu ferimentos fatais, incluindo uma perfuração profunda no peito.

Após o ataque, Gabriel fugiu a pé, furtou uma bicicleta e se escondeu em uma mata. Policiais civis e militares cercaram o local e prenderam. Ele confessou o crime, alegando que agiu por vingança. Segundo Gabriel, o médico teria atendido sua companheira tempos atrás, receitando medicamentos para dores nas costas. Posteriormente, a mulher teria sofrido um aborto espontâneo. Ele alegou que a suposta gravidez não era conhecida nem pela mulher na época do atendimento.

O delegado responsável pelo caso, Dermeval Inácio Neto, informou que ainda não há confirmação dessa versão. Prontuários médicos estão sendo analisados, e a irmã de Gabriel declarou que ele estava sob efeito de drogas quando submetido, no domingo (17), que mataria o médico.

Gabriel foi transferido para a delegacia de Itaporã devido à falta de celas em Douradina. Durante a noite, tentaram fugir e entraram em luta corporal com os policiais, tentando pegar a arma de um deles. Ele foi baleado no abdômen e levado ao Hospital da Vida, em Dourados, onde sofreu uma parada cardíaca e morreu.

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Edvandro Gil Braz era médico concursado do município de Douradina há 16 anos e era natural do Paraná. Ele havia passado o fim de semana prolongado com o pai, que se recuperava da covid-19. A prefeitura de Douradina decretou luto oficial de três dias pela morte do médico. Gabriel foi autuado em flagrante por homicídio qualificado antes de sua morte. O delegado reforçou que o crime foi premeditado e segue investigando os detalhes do caso.

 

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