Até o fim de setembro os policiais civis portarão armas novas em MS e se igualarão à PF e PRF

Divulgação/ PC
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Reivindicação antiga dos servidores da segurança foi possível graças ao investimento de R$ 5,8 milhões

O Governo do Estado investiu R$5,8 milhões para substituir 100% das armas utilizadas pela PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul). A previsão é que até o fim do mês de setembro, todos os policiais civis estejam com armas novas. Ao todo são 2,5 mil pistolas Glock, 9 mm de última geração, que foram adquiridas pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).  

Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa da Silva, essa era uma reivindicação antiga da categoria, justamente pelo fato da pistola Glock ser um das melhores do mundo e igualar o armamento do policial civil aos policiais federais e rodoviários federais. “Nós sempre trabalhamos com armas boas, mas essa é de última geração, então a gente sempre reivindicou, para termos um armamento de ponta, para combater o crime”, afirmou. 

Do total de armas adquiridas, mais de 1,7 mil foram entregues aos policiais civis de Campo Grande e do interior do Estado, que passaram pelo treinamento necessário para operação e porte do armamento, porque além de receber o novo armamento, os policiais estão passando por uma reciclagem em cursos de armamento e tiros, ministrados em Campo Grande por instrutores, delegados e investigadores da Polícia Civil, que foram treinados pela própria Glock.

De acordo com o delegado Rodrigo Yassaka, instrutor- -chefe da Acadepol, esse nivelamento de conhecimento é necessário para que todos os agentes possam utilizar as novas armas com segurança, de maneira correta e consciente. “É um treinamento que eleva ainda mais o padrão dos policiais e o serviço prestado à população”, assegura.

Segundo o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, a aquisição do armamento levou em consideração o tipo de atividade desenvolvida por cada policial. “Nós adquirimos armas grandes [Glock G-17], médias [G-17] e pequenas [G-26] que são armas de dimensão e peso menores, com melhor ergonomia e maior portabilidade, para uso exclusivo das policiais femininas”, explica.

Para o delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel Filho, além de oferecer melhores condições de trabalho aos policiais, o novo armamento garante mais segurança à população. “O Governo do Estado e a Sejusp estão dando toda a estrutura para garantir o fortalecimento da Polícia Civil, dos nossos policiais e a melhoria do trabalho prestado à população”, diz

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Outra mudança

O governo deve anunciar também, por meio de um decreto a ser publicado hoje (1º), uma alteração no prazo de validade da identidade funcional dos policiais civis. Segundo o presidente do Sinpol-MS, a carteira funcional dos ativos e inativos vence a cada cinco anos. Com essa nova legislação, os ativos terão a validade de dez anos e os inativos com prazo indeterminado. 

“Essa era outra reivindicação nossa, principalmente, em relação aos aposentados, porque com a carteira com prazo determinado, havia essa troca de cinco em cinco anos, independentemente de estar ou não na ativa”, argumentou. 

Segundo o Sinpol, o novo documento, assinado pelo governador do Estado, Eduardo Correa Riedel e pelo secretário de Segurança, Antônio Carlos Videira, modifica a redação de um dispositivo do decreto nº 14.954, datado de 6 de março de 2018, que trata da Carteira de Identidade Funcional dos integrantes da Polícia Civil.

 

Por Camila Farias – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.

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