A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (25) uma resolução que proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A medida cautelar visa proteger a saúde e a integridade física da população brasileira, já que, até o momento, não há estudos que comprovem a eficácia e segurança do fenol para tais usos.
A resolução, de número 2.384/2024, estipula que a proibição permanecerá em vigor enquanto são conduzidas investigações sobre os potenciais danos associados ao uso dessa substância química. O fenol tem sido amplamente utilizado em diversos procedimentos invasivos, levantando preocupações sobre seus efeitos adversos.
Segundo a Anvisa, a adoção desta medida foi motivada por sérias preocupações com os impactos negativos que o fenol pode causar à saúde das pessoas. A agência destaca que esta ação reflete seu compromisso contínuo com a proteção da saúde da população brasileira.
A proibição abrange todas as etapas da cadeia produtiva e de comercialização do fenol, desde a importação até o uso final em procedimentos estéticos ou médicos. A Anvisa ressalta que não há estudos suficientes que garantam a segurança do fenol, justificando assim a necessidade de uma abordagem cautelosa.
A agência também orienta profissionais de saúde e a população a ficarem atentos às atualizações e recomendações futuras sobre o uso do fenol, enquanto as investigações e avaliações de segurança prosseguem. A decisão de banir temporariamente o fenol demonstra a responsabilidade da Anvisa em tomar medidas preventivas para evitar possíveis riscos à saúde pública.
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