Agricultores e pecuaristas devem driblar os impactos climáticos nos próximos meses

Foto: Divulgação/Governo de MS
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Outono começa com muitas chuvas, mas enfrentará estiagens de longa duração

 

As condições climáticas serão desafiadoras para a produção agrícola de Mato Grosso do Sul, mesmo assim, a produção deverá ser de 106,55 milhões de toneladas de todos os produtos, entre grãos, leguminosas, cana e outros. A condição atual é de El Niño persistindo desde o final do ano passado.

Os números constam da Carta de Conjuntura Agropecuária, elaborada pela Coordenação de Estatísticas da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) com base nos últimos dados disponibilizados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE) em Mato Grosso do Sul.

No que diz respeito à soja, em 2024 a produção deve ficar próxima de 13,589 milhões de toneladas, ocupando uma área de 4,013 mil hectares, representando uma variação em relação a 2023 de -4,30% e +3,30%, respectivamente.

Já o milho, nossa segunda maior produção, é esperada 12,344 milhões de toneladas e, para a cana-de açúcar, um volume de 71,791 milhões de toneladas. Por fim, na pecuária, o rebanho sul-mato-grossense estimado é de 18,310 milhões de cabeças, suínos com 1,80 milhões, aves com 114,4 milhões e peixes com 925 mil.

Foto: Divulgação/Governo de MS

Prognóstico de outono

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) confirma que os níveis de água no solo permanecerão em alta, porém, a redução das chuvas durante os meses de abril e maio poderá afetar os níveis de água no solo em toda a região. Período sem chuva será de longa duração, mais de de 30 dias, intercalados com um a dois dias de fracas e isoladas chuvas.

Esse ano, ainda, será possível primeiras ocorrências de fenômenos adversos, esses eventos climáticos podem agravar ainda mais os desafios enfrentados pelos agricultores e pecuaristas, enfatizando a importância de se manterem atualizados com as previsões do tempo e adotarem medidas de manejo adequadas para mitigar possíveis impactos.

Diante deste cenário, o Inmet reforça a recomendação para que agricultores e pecuaristas acompanhem de perto as previsões meteorológicas e planejem suas atividades de manejo com base nessas informações. A adaptabilidade e a preparação podem fazer a diferença na minimização dos riscos e na maximização das oportunidades diante das complexidades impostas pelo clima nas diversas regiões produtoras do Brasil.

 

Por Kamila Alcântara

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