Dupla do arroz, feijão impacta no bolso com 15,27% de aumento

Alta no produto está
relacionada com a Lei
da oferta e demanda,
citam especialistas ( Foto: Marcos Maluf)
Alta no produto está relacionada com a Lei da oferta e demanda, citam especialistas ( Foto: Marcos Maluf)

1 kg do alimento chega a custar R$ 8,99 nos supermercados de CG

 

O feijão, alimento que divide espaço no prato com o arroz, ficou mais caro em 17 capitais brasileiras, conforme revelou o último levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgado neste mês. Na pesquisa de preço com alimentos básicos da cesta realizada toda semana pelo jornal O Estado, em seis estabelecimentos de Campo Grande aponta que o pacote de 1 kg do produto é vendido em média por R$ 7,52.

Disputando o pálio com o arroz, o feijão carioca subiu 15,27% nos primeiros meses de 2024, segundo apontam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Na capital sul-mato-grossense, os valores encontrados pela reportagem variam entre R$ 6,99 a R$ 8,99 para o pacote de 1 kg da marca Bem Tevi. Já a diferença de preço calculada é de 28,61%.

“A demanda cresceu, o que explica o aumento de preço no varejo”, justificou o departamento de estatística, para a alta dos preços do grão nas prateleiras.

Dando continuidade a pesquisa de preço, em supermercados de Campo Grande, nesta semana o pacote de arroz de 5 kg é vendido em média por R$ 26,03. A variação de preço entre as unidades de venda é de 7,64%, os valores oscilam de R$ 24,99 (Nunes) e R$ 26,90 (Pires). Neste ano, o produto subiu 10,32%, de acordo com o IBGE.

O açúcar refinado de 1 kg (união) obteve diferença de preço calculada em 32,02%, os valores coletados variam de R$ 5,90 e R$ 7,79. O café de 500 g é vendido para os campo-grandenses, em torno de R$ 15,77 (média). Os preços encontrados nas gôndolas vão de R$ 12,98 a R$ 16,98.

Na seção de hortifruti, o quilo do tomate custa em média R$ 7,53, o valor mais em conta para o quilo do alimento foi de R$ 5,98 enquanto R$ 8,99 foi o maior preço pesquisado. A alta no preço de um mercado para o outro ficou em 50,33%.

Já a variação de preço para o quilo da cebola foi de 43,84%, nesta semana. Os valores investidos pelo consumidor para ter o produto nas refeições variam de R$ 6,25 a R$ 8,99. O preço médio para o quilo é de R$ 7,32.

Reportagem/Jorge Oliveira

Alimentos ricos em proteínas

 

Além do arroz e feijão, o brasileiro tem sempre uma terceira opção de alimento no prato. As “misturas” como é conhecida popularmente pelos campo-grandenses, são: carne, frango, ovos , entre outros. Itens ricos em proteínas conforme avaliam profissionais da nutrição.

Nos comércios de Campo Grande, por onde a reportagem percorreu, a cartela de ovos médios com 12 unidades custa em torno de R$ 8,72/ média de preço. Os preços vão de R$ 7,99 (Comper, Fort e Pires) a R$ 9,98 (Nunes). A variação calculada através da pesquisa é de 24,91%.

“Em cima do muro” fica o quilo do frango congelado, para o consumidor é vendido por R$ 10,57. Os valores encontrados foram:R$ 8,99; R$ 10,16; R$ 10,29; R$ 12,49 e R$ 12,55. Já a opção mais cara ficou por conta da carne bovina, a pesquisa considerou os preços do coxão mole vendido à vácuo. Entre os seis comércios, a média de preço pago no corte é de R$ 34,60/ quilo. Os valores variam de R$ 28,90 no Pires a R$ 42,98 no Comper.

Higiene e limpeza

 

O papel higiênico com 12 rolos foi o produto que apresentou maior diferença de preço entre os supermercados (108,31%), os preços cobrados variam de R$ 16,49 a R$ 34,35. O gasto médio na compra do produto é de R$ 22,71.

O sabão em pó de 1,6 kg custa em torno de R$ 23,00, os preços custam entre R$ 17,95 a R$ 25,50 o que resulta numa diferença de preço de 42,05% entre os comércios. O sabonete Lux de 90g, é vendido em média por R$ 2,74, o produto custa entre R$ 2,15 a R$ 3,85 (79,07% variação de preço).

Por Suzi Jarde

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