Na Capital, aluno alega agressão de professor e mãe busca delegacia

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Foto: Marcos Maluf

Uma mãe de aluno, de 29 anos, procurou a polícia, na manhã de hoje (03), para denunciar suposta agressão contra seu filho de 11 anos, estudante do sexto ano, da Escola Municipal Elizabel Maria Gomes Salles, no bairro Santa luzia, em Campo Grande.

No registro policial, a mãe narra que seu filho chegou em casa, após a aula de terça-feira (1) no período vespertino, reclamando e muito triste.

“Ele disse estar assistindo à aula de matemática quando foi até próximo do professor e perguntou algo sobre a explicação que estava acontecendo. Meu filho disse que ao se aproximar o professor desferiu um tapa do lado direito de seu rosto. Disse ainda que, seus colegas de sala viram a suposta agressão e teriam rido no momento. Ele ficou com muita vergonha”, relatou a mãe do garoto, que é atendente de lanchonete.

Ao ver o filho se queixando e sem vontade de voltar a escola por que os coleguinhas, segundo a mãe, ficavam rindo de seu filho. Sobre a direção da escola, a mãe diz que procurou a direção, mas que teria sido marcado outra ocasião para registrar em ata, o que segundo ela, não aconteceu.

Ainda segundo a mãe, ao ir até à escola pediu o nome do professor envolvido, porém a direção não teria repassado e falou apenas o primeiro nome do professor envolvido.

O boletim de ocorrência foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia como vias de fato e a polícia investiga o caso.

O que diz a Semed (Secretaria Municipal de Educação).

Em nota, a Semed nega a suposta agressão e explica que o professor esbarrou no aluno e que não teria o visto quando o mesmo se aproximou. Confira a íntegra da nota.

“A Secretaria Municipal de Educação (Semed), esclarece que o professor da referida escola, em nenhum momento agrediu o aluno intencional ou deliberadamente. O professor estava em pé – próximo ao quadro – explicando o conteúdo, quando o aluno se aproximou por trás. O professor não o viu, e quando se virou, esbarrou no aluno. Em nenhum momento houve “tapa”. A situação foi esclarecida em sala de aula, o professor se desculpou pelo esbarrão não proposital, e a rotina escolar foi normal no decorrer do dia. No período noturno a família procurou a escola, que prontamente registrou o caso em ata”, diz a nota.

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