Máscara e álcool são os responsáveis para frear a doença, segundo Sesau
Correndo risco da saúde pública entrar em colapso, a Prefeitura de Campo Grande decretou situação de emergência em saúde pública pelo próximos 90 dias e recomendou o uso de máscaras. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30). Nos últimos dias o jornal O Estado vem mostrando a superlotação das UPAs (Unidades Básicas de Saúde) e peregrinação de pacientes para conseguir atendimento médico.
Com o anúncio de emergência sanitária, Campo Grande caminha para o caos na saúde. Em uma semana subiu para cinco o número de óbitos causados pela influenza A. Capital tem mil casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, reforça que a vacina aliada a máscara e o álcool são essenciais no combate das crises respiratórias. Vale lembrar que a venda de álcool líquido 70% voltou a ser proibida no Brasil. Agora, o produto só pode ser vendido em gel.
A Anvisa havia permitido a venda do álcool líquido para o público geral por causa da pandemia de covid-19; mas esse prazo terminou no dia 31 de dezembro do ano passado.
“Diferente da covid-19, o vírus da influenza permanece mais tempo no local, por exemplo em cima da mesa, teclado do computador entre outros é fundamental está sempre com álcool em mãos eliminando o vírus.
Nesta segunda-feira (29), Campo Grande bateu o recorde em atendimentos, 5 mil pessoas procuraram atendimento médico. E para auxiliar, a Sesau colocou mais um médico em todas as Unidades Básicas de Saúde e dois na Unidade do Leblon onde a procura por atendimento é maior.
Rosana reforça ainda que a população procure a vacina contra a gripe.”Apenas 17% do público alvo está vacinado, as pessoas estão deixando de tomar o imunizante por isso a superlotação “, pontuou.
A Fiocruz publicou uma nova atualização que mostra que Campo Grande tem uma tendência crescente nos casos de crises respiratórias. Além disso, há oito pacientes entubados na Capital por conta da influenza. A preocupação da Sesau é que tem vacina disponível para Influenza A e mesmo assim supera a internação por covid.
A Defesa Civil criou um painel que mostra os casos leves e de alto risco para as unidades de saúde acompanharem de perto a evolução da doença. De acordo com o coordenador do órgão Anderson Adolfo, um painel foi criado para mostrar onde o vírus está atuando com mais frequência mostrando a gravidade do paciente.
Por Thays Schneider
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