Criança de dois anos é levada morta em UPA e mãe e padrasto são presos

Foto: Chame a imprensa
Foto: Chame a imprensa

Uma menina de dois anos, foi levada pela mãe e padrasto morta para o Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino na noite de ontem (26) e a principal suspeita é de que tenha sido assassinada por espancamento cometido pelo padrasto, pois o corpo da criança, segundo equipe médica, já apresentava rigidez cadavérica. Os dois foram presos em flagrante.

O caso deixou a equipe médica em estado de choque, pois ao receber a vítima, eles perceberam que no corpo da menina, haviam várias lesões nas costas, braços, joelho, olho e inchaço no ombro esquerdo, além disso, a barriga dela estava muito inchada.

Ao O Estado Online, o delegado, Pedro Henrique Cunha, plantonista de Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do centro, confirmou que esteve na casa do casal e o padrasto confirmou que teria espancado a menina, mas que isso tinha acontecido há dois dias.

“A mãe confirmou que o padrasto agredia a criança com tapas e socos para, segundo eles, corrigir. Representamos pela prisão preventiva dos dois que, inclusive, já tem passagens registradas por maus-tratos. Pedimos também exame de corpo delito no corpo da criança para apurar, suposto, caso de estupro de vulnerável”, disse o delegado.

Segundo o delegado, o pai biológico da criança já havia registrado boletim de ocorrência por maus-tratos em 2021 e 2022,por perceber que a filha vinha sendo maltratada.

O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil e será distribuído para a DEPCA (Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e ao Adolescente) que segue as investigações. O casal permanece preso e passará por audiência de custódia.

Estupro de vulnerável é quando o mesmo ato é praticado com um menor de 14 anos, com uma pessoa com deficiência que não tem discernimento para a prática sexual ou com uma pessoa que, por qualquer motivo, não possa ter reação ao ato, como ocorreu neste caso.

Serviço:
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.

Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.

O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.

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