Presidente da FCDL quer fim do financiamento de Fundos do Judiciário por taxas cartorárias

Fim das taxas cartorarias mobilizam empresários
Fim das taxas cartorarias mobilizam empresários

“O peso da cobrança de percentuais destinados aos Fundos que atendem ao Judiciário nas taxas cartorárias é uma bandeira que começa a ser levantada pela FCDL, pois tornam o preço do serviço de cartórios em Mato Grosso do Sul um dos mais caros do País”. Com a proximidade da votação pela Assembleia de uma proposta Diversos setores da Sociedade começam uma movimentação no sentido de que a fonte de financiamento destes fundos deixe de ser a cobrança de percentuais sobre as taxas e emolumentos, cartórios e passe a ser o orçamento do estado que já destina valores para o Poder Judiciário.

A presidente da FCDL-MS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul), Inês Santiago, acredita que financiar Fundos como o estas taxas cartorárias para que representam uma bitributação, pois o Poder Judiciário já é financiado pela população através do repasse de parte da arrecadação. “Estamos nos movimentando para procurar o Governador Eduardo Riedel para que atenda a reivindicação do setor produtivo do estado que é maior penalizado com a cobrança destes valores”, afirmou Inês Santiago.

De acordo com o que afirmou Inês Santiago, hoje de cada R$ 100,00 gastos com serviços cartorários R$ 40,00 são destinados para este Funjecc o que signifique se não fosse cobrado esse percentual aprovado pelos deputados o serviço sairia por R$ 60,00. “Além de penalizar os empresários, o trabalhador quando compra um terreno, constrói uma casinha se vê impedido de regularizar a sua propriedade num cartório, pois os serviços ficam muito caros e cria um círculo de irregularidades, pois se um dia quiser vender terá quefaze-lo através de um contrato de gaveta”, afirma a presidente do FCDL.

O texto

O texto prevê que está sendo avaliado pela Assembleia legislativa ainda que o Funjecc (Fundo Especial para o Desenvolvimento e o Aperfeiçoamento das Atividades dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) , gerido pelo Judiciário, terá redução de 33% para escrituras e registros de imóveis, como meio de incentivar as pessoas a realizarem os atos em cartórios de Mato Grosso do Sul. O fundo incide no percentual de 15% sobre cada taxa cobrada. Pelas tabelas, o registro de uma transação imobiliária de até R$ 100 mil custará R$ 1.796,70; sendo de R$ 200 mil, a taxa fica em R$ 2.870,20; de R$ 500 mil, fica em R$ 3.920,20. O maior valor é de R$ 8,6 mil, quando transações acima de R$ 9 milhões.

Também serão atualizados Alguns serviços que estão com os valores congelados desde 2014, como o registro de casamento, subirão 20,7%, passando de R$ 377,00 para R$ 454,95 Certidões simples custarão R$ 39,15. Escrituras sem transações de valores, como emancipação e união estável, ficarão em R$ 176,85; na tabela atual, consta o valor de R$ 131. Para as que envolvam valores, há uma série de preços, chegando a R$ 10,6 mil, quando a situação envolvida for superior a R$ 5 milhões.

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