O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), retirou neste sábado (26) o pedido de destaque no julgamento que trata da manutenção da prisão do ex-presidente Fernando Collor, determinada por Alexandre de Moraes. Com a retirada, o caso volta a ser analisado na próxima segunda-feira (28), a partir das 11h, no plenário virtual da Corte.
A sessão havia sido suspensa após o pedido de destaque feito por Gilmar Mendes, mas, antes disso, o STF já havia formado maioria para manter a ordem de prisão. Até o momento, além de Moraes, votaram nesse sentido os ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
O ministro Cristiano Zanin está impedido de votar neste caso por já ter atuado como advogado em ações da Operação Lava Jato, da qual o processo de Collor faz parte.
Na última quinta-feira (24), Moraes determinou a prisão de Collor para que se inicie o cumprimento da pena de oito anos e dez meses imposta em 2023, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação está ligada a acusações de recebimento de R$ 20 milhões em propina por meio de indicações políticas feitas por Collor à BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre os anos de 2010 e 2014.
Para Moraes, os recursos apresentados pela defesa têm caráter meramente protelatório e não impedem a execução da pena. O ex-presidente deverá cumprir a pena em um presídio localizado em Maceió, capital de Alagoas, onde reside.
Com Informações da Agência Brasil
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