A Assembléia Geral da ONU aprovou Volker Türk como o próximo alto comissário para Direitos Humanos da organização. Funcionário das Nações Unidas há cerca de 30 anos, o austríaco trabalhava no escritório do secretário-geral António Guterres -que o indicou para o cargo. Türk irá suceder Michelle Bachelet que terminou o mandato em 31 de agosto.
O papel do alto comissário para Direitos Humanos da ONU, na prática, é se manifestar para a comunidade internacional contra o retrocesso da humanidade.
Além de Volker Türk, outros nomes cotados para assumir o cargo eram do diplomata argentino Federico Villegas e a senegalesa Adama Dieng, ex-conselheira de Guterres na prevenção do genocídio. Pórem, o nome indicado pelo secretário-geral geralmente ganha a disputa, de acordo com o Serviço Internacional para os Direitos Humanos (ISHR, na sigla em inglês).
Com relação a isso, o diretor-executivo da ISHR, Phil Lynch, alega que faltou transparência e uma consulta com a sociedade civil para a escolha do cargo. “O secretário-geral perdeu a oportunidade-chave para construir a legitimidade e a autoridade do próximo alto comissário”, alegou.
Agora, o novo desafio de Türk será acompanhar os desdobramentos de um relatório sobre a região chinesa de Xinjiang. O documento de 48 páginas, acusa a China de cometer “graves violações aos direitos humanos”. A ONU afirma ter relatos sobre tortura, maus-tratos e detenções arbitrárias. A China negou as acusações.
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