Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação propõe parceria com a NASA para monitorar a Amazônia

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Em uma reunião realizada nesta terça-feira (25) Brasil e Estados Unidos (EUA) se encontraram para trabalhem juntos no desenvolvimento de novos satélites e tecnologias aeroespaciais para monitorar a região amazônica.

No Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, apresentou uma proposta ao administrador da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), Bill Nelson.

O encontro também contou com a presença do diretor do Inpe, Clezio Nardin, e do presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Chamon.

Objetivo

Ademais, o representante da agência norte-americana está visitando o Brasil com o objetivo de ampliar a parceria no monitoramento do desmatamento da floresta Amazônica e em ações de preservação. Na última terça-feira (24), ele se reuniu com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.

A ministra, em entrevista após a reunião, explicou que a proposta da NASA é fornecer ao Brasil acesso aos dados de satélites que já estão sendo lançados. No entanto, o Brasil está propondo uma iniciativa diferente, que envolve o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias.

Atualmente, o monitoramento da Amazônia é feito através dos satélites CBERS e Amazonia-1, sendo o último totalmente brasileiro. Eles realizam o sensoriamento remoto da região.

O Inpe desenvolve o Radar de Abertura Sintética (SAR), que gera dados em qualquer condição climática, incluindo visibilidade através de nuvens, essencial para a Amazônia.

O diretor do Inpe, Clezio Nardin, afirmou que estão avaliando a proposta da NASA e que a contraproposta do Brasil é estudar o desenvolvimento conjunto de um satélite. Porém, enfatizou que será necessário o respaldo político do governo federal para prosseguir com o projeto.

Portanto, o administrador da NASA, Bill Nelson, a agência oferece ao Brasil acesso aos dados de dois satélites, que já estão em fase de lançamento. Um deles, desenvolvido em parceria com a Índia, tem previsão de lançamento para o próximo mês de janeiro. Esse satélite possui a capacidade de “enxergar” através da copa das árvores, permitindo identificar possíveis queimadas na vegetação rasteira que poderiam afetar as árvores maiores. A disponibilidade das informações será imediata, proporcionando dados em tempo real.

Com Informações da Agência Brasil

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