Após ataques que destruíram no 90% da cidade, Rússia volta a bombardear Mariupol

Rússia, Ucrânia
Foto: Reprodução/Twitter

Em comunicado feito na última segunda-feira (4), o prefeito de Mariupol, na Ucrânia, Vadim Boitchenko, lamentou a guerra iniciada pela Rússia e disse que 90% da cidade está destruída, sendo que 40% da infraestrutura local é irrecuperável. A Rússia intensificou os ataques contra as cidades de Mariupol e Kharkiv nesta quarta-feira (6), as regiões são os principais alvos do exército russo.

Vadim Boitchenko ressaltou que cerca de 130 mil moradores ainda tentam deixar Mariupol. “O Exército russo destrói Mariupol brutalmente. Os bombardeios não param”, enfatizou o prefeito.

A cidade é alvo de bombardeios russos devido à sua posição geográfica que possibilita um elo terrestre entre a Crimeia e os territórios separatistas na região do Donbass.

O ultimo relatório da inteligência militar do Reino Unido, aponta que a situação humanitária em Mariupol, está piorando.

“A maioria dos 160 mil residentes restantes não tem luz, comunicação, remédios, aquecimento ou água. As forças russas impediram o acesso à ajuda humanitária, provavelmente pressionando os defensores a se renderem”, diz o documento.

Se depender dos russos, Mariupol também terá um novo prefeito, o Conselho Municipal de da cidade anunciou que Moscou está apoiando um homem que se autoproclamou prefeito da cidade e que estaria colaborando com as forças russas.

Mais de 40 dias de guerra

O conflito entre Rússia e Ucrânia chega ao 41º dia hoje. A invasão russa iniciou em 24 de fevereiro, e desde então, os bombardeios não param, deixando milhares de vítimas.

Cidades inteiras, como Bucha e Mariupol, foram destruídas pelos ataques, o que ocasionou a fuga de mais 4 milhões de pessoas que residiam no país e tiveram que abandonar suas próprias casas para se salvarem da guerra.

Com informações da Folhapress.

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