EUA: empregado de Walmart atira em sala de repouso e mata 7 colegas

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Crédito: divulgação

Na Virgínia, nos Estados Unidos, um funcionário do Walmart é apontado como o responsável pelo ataque armado que deixou sete pessoas mortas, dentre elas o atirador, na noite desta terça-feira (22).

De acordo com informações, o atirador entrou em uma sala de repouso utilizada por outros funcionários da loja e começou a atirar contra os colegas. No fim do ataque, o homem atirou contra si mesmo.

Mark Solesky, chefe da polícia de Chesapeake, cidade da Virgínia, falou em entrevista coletiva que o atirador utilizou uma pistola para abrir fogo contra as vítimas e que a motivação do crime ainda é desconhecida.

Uma funcionária que estava no local, Briana Tyler, disse em entrevista para o “Good Morning America” que ela e seus outros colegas estavam na sala de repouso se preparando para começar o turno quando tudo aconteceu. “Eu olhei e vi meu gerente abrir a porta e atirar”, revelou. “Ele não falou uma palavra, não disse absolutamente nada”.

“Eu literalmente nem tinha visto ele antes daquele momento. Ele simplesmente virou o canto e começou a atirar. A primeira pessoa que estava em sua visão, ele atirou. E, em seguida, ele começou a atirar em toda a copa, mas não disse uma palavra”.

No momento dos tiros, o estabelecimento estava movimentado com vários clientes que realizavam compras para o Dia de Ação de Graças, comemorado nesta quinta-feira (24), nos Estados Unidos.

Em comunicado, o Walmart lamentou o ocorrido e disse que irá colaborar com as investigações. “Estamos devastados com os trágicos eventos ocorridos na loja #1841. Nossa equipe está em nossa loja em Chesapeake trabalhando rapidamente para fornecer recursos á comunidade e aos associados”, escreveu a empresa na legenda da postagem.

Recentemente os Estados Unidos passou por um outro assassinato em massa. Em um bar LGBTQIA+ no Colorado, cerca de cinco pessoas foram mortas e 18 feridas. Após o crime, o presidente Joe Biden afirmou ter assinado uma lei de segurança de armas e disse ser necessário “fazer mais” para combater a “epidemia de saúde pública de violência com armas de fogo”, ressaltando “as injustiças que contribuem para a violência contra as pessoas LGBTQIA+”. “Não podemos tolerar o ódio”.

De acordo com a organização Gun Violence, que coleta dados sobre ataques com armas nos Estados Unidos, só em 2022 o país já registrou 36 assassinatos em massa.

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