Elon Musk sugere proposta para fim da guerra e países se manifestam

Elon Musk
Foto: Reprodução de Redes Sociais/Twitter

Em meio a tensão entre a Rússia e Ucrânia, onde a possibilidade de negociação de paz está cada vez mais distante, o bilionário Elon Musk conseguiu roubar os holofotes.

Em publicações feitas nesta segunda-feira (3) no seu Twitter oficial, o empresário escreveu uma pequena listas com propostas para encerrar a disputa entre os dois países em conjunto com uma enquete de “sim” ou “não”. Segundo Musk, a Crimeia, anexada em 2014, deve ser russa por ser uma área histórica de Moscou. Mas um novo referendo lá e nas regiões que Putin declarou anexadas na sexta-feira (30) teria de ser feito sob a supervisão da ONU para definir o destino delas. Além disso, a Ucrânia se declararia neutra, uma demanda russa desde o começo da guerra, visando evitar a Otan e a União Europeia em sua maior fronteira ocidental.

Em resposta a essas publicações, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, fez uma outra enquete no seu perfil, onde pergunta qual Elon Musk a população gostava mais, o que apoia a Ucrânia ou o que apoia a Rússia.

Já do lado do Kremlin, a proposta de Musk foi elogiada. “É muito positivo que alguém como Elon Musk esteja buscando uma solução pacífica para a situação. Comparado a muitos diplomatas profissionais, Musk ainda está buscando meios para chegar à paz. E chegar a ela sem preencher as condições da Rússia é absolutamente impossível”, disse o porta-voz Dmitri Peskov.

O empresário tem um papel ativo na guerra entre os países. Bem no começo do conflito, quando havia problemas na comunicação em solo das Forças Armadas ucranianas, Musk deslocou satélites de órbita baixa de sua rede Starlink e os colocou à disposição de Kiev, melhorando a conectividade de banda larga no país, que era essencial para os drones darem a posição correta à artilharia. Ele até disse ter medo de ser morto pelo Kremlin por essa ajuda.

Com informações de Igor Gielow, Folhapress.

Leia mais sobre a Guerra da Ucrânia.

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *