Após ser atingida por bombardeios russos, a maior central nuclear da Europa, Zaporizhia, ficou sem energia nesta quarta-feira (2). Localizada no Sul da Ucrânia, o local teve duas linhas de alta tensão que ligavam a central na rede elétrica ucraniana danificadas pelo ataque.
Atualmente com a usina desligada, que está sob o comando militar russo, 20 geradores a gasóleo de reserva natural tiveram que ser ligados e a previsão é de que a energia dure duas semanas.
No perfil da Energoatom, estatal ucraniana responsável pela geração de energia nuclear, a central perdeu totalmente a energia por volta das 23h04 horário local (16h04 de Brasília) e foi reforçado que os geradores podem aguentar por mais 15 dias.
November 2, 2022, as a result of russian shelling, the last two high-voltage transmission lines linking the Zaporizhzhya NPP to the Ukrainian power system were damaged.
⚠️ https://t.co/dkbeAh6VC0@iaeaorg #russiaisaterrorisstate #standwithukraine #stoprussia pic.twitter.com/Wx4NNMcEDm
— Energoatom (@energoatom_ua) November 3, 2022
A estatal também afirmou que o bombardeio e a danificação às linhas de transmissão foi mais um tentativa da russa de ligar a central nuclear ao sistema de energia do país inimigo. Já a Rússia não divulgou nenhum comentário sobre o black out ou o ataque.
No final de outubro, Volodimir Zelensky, presidente ucraniano já havia afirmado em uma conferência que ataques russos teriam destruído cerca de um terço do setor de energia ucraniano. “A Rússia está destruindo tudo para que seja mais difícil para nós no inverno”, teria dito o político na reunião que ocorreu dia 25, que contou com as presenças do chanceler alemão Olaf Scholz, da chefe da Comissão Europeia Ursula Von Der Leyen e outros políticos e autoridades.
Veja mais: Zelensky afirma que Rússia destruiu um terço do setor de energia ucraniano
Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.