Agência Espacial Brasileira investiga suposta parte de foguete do Elon Musk que caiu no Paraná

Reprodução: Twitter/@@elonmusk
Reprodução: Twitter/@@elonmusk

João Ricardo Portes, 58, morador da zona rural do município de São Mateus do Sul (PR), a 150 quilômetros de Curitiba, se deparou nos últimos dias com uma peça metálica com cerca de quatro metros de comprimento, retorcida, a cerca de cem metros de casa. Uma equipe da AEB (Agência Espacial Brasileira) esteve ontem (18) no local para investigar o material, supostamente lixo espacial.

Segundo a Bramon (sigla em inglês para Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros), a peça pode ser pedaço de um foguete da empresa SpaceX, do bilionário Elon Musk, homem mais rico do mundo, dono também da Tesla.

A reentrada do foguete teria sido avistada no céu da região no dia 8 de março, ainda de acordo com publicação da Bramon em seu site, repercutindo o caso. A rede diz ainda que o município paranaense fica “praticamente abaixo da trajetória da reentrada observada” e que, analisando imagens, “foram encontradas algumas semelhanças” entre o objeto e peças do foguete da empresa de Musk.

Uma semana antes, Portes e a esposa, segundo contam, foram acordados por um estrondo, ainda de madrugada. Joseane diz que eles cogitaram que poderia ser uma explosão em uma metalúrgica próxima ou um acidente de carro na rodovia próxima, mas não avistaram nada diferente do lado de fora da casa.

“Passou assim, como uma trovoada, que vai vir uma chuva grande, sabe? Foi tipo esse barulho, e aí veio outro, que acho que foi a hora que caiu esse pedaço. Deu para ouvir na cidade, bastante gente ouviu”, conta ela.

Portes só encontrou a peça de metal na semana seguinte ao barulho, quando saiu para verificar se ventos e chuvas haviam danificado alguma cerca da propriedade. Em meio às notícias de rastro de luz no céu e barulhos, relatados na região do sul do Paraná e norte de Santa Catarina, ele pensou logo, diz, que a peça poderia estar relacionada ao lixo espacial.

O casal foi informado que os donos da peça de metal, ainda a serem identificados, têm prazo de 90 dias para retirá-la do local. Caso isso não aconteça, eles podem ficar com a peça.

Com informações da Folhapress

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