Daniel Alves recupera passaportes e já pode deixar a Espanha

Foto: Reprodução/SBT News
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Após absolvição por acusação de agressão sexual, ex-jogador não enfrenta mais restrições judiciais e pode sair do país

O ex-jogador de futebol Dani Alves recuperou nesta sexta-feira (4) seus passaportes brasileiro e espanhol, após comparecer à Audiência de Barcelona. Com a restituição dos documentos, ele está novamente autorizado a deixar o território espanhol, sem qualquer medida cautelar que o impeça de circular livremente.

A devolução dos passaportes marca o desfecho de um processo que se arrastava desde dezembro de 2022, quando Alves foi acusado de ter estuprado uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona. Condenado inicialmente a quatro anos e meio de prisão, o brasileiro passou 14 meses em prisão preventiva e só foi solto após o pagamento de uma fiança milionária, no valor de um milhão de euros.

No fim de março deste ano, o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha decidiu reverter a condenação. Os juízes entenderam que não havia provas suficientes para sustentar a acusação e consideraram o depoimento da vítima como “não confiável”. A decisão causou forte reação pública e jurídica, especialmente por parte da defesa da denunciante e do Ministério Público, que já anunciaram que recorrerão ao Tribunal Supremo da Espanha.

A advogada da jovem, Ester García, afirmou que a absolvição foi um novo golpe para sua cliente, que, segundo ela, enfrenta consequências emocionais graves desde o ocorrido. O recurso deve ser protocolado nos próximos dias, o que pode reacender o caso no âmbito jurídico.

Apesar disso, neste momento, Daniel Alves não tem pendências com a Justiça espanhola e está livre para deixar o país. Ele saiu do tribunal em silêncio, sem falar com a imprensa, e sua equipe jurídica demonstrou otimismo de que não será necessária uma nova batalha judicial.

A possível saída da Espanha, no entanto, não representa necessariamente o fim do caso. Com o recurso em andamento, o desfecho definitivo ainda depende da decisão do Tribunal Supremo, que poderá manter a absolvição ou reverter novamente o quadro. Até lá, Alves segue em liberdade.

 

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