A venda de Antony para o Manchester United se tornou a terceira transferência mais cara da história do futebol em relação a jogadores brasileiros. Após uma longa novela, com várias propostas milionárias recusadas, o clube inglês está prestes a oficializar a contratação do ponta direita por 100 milhões de euros (R$ 505,8 milhões). Dessa forma, o São Paulo, clube que revelou o jogador, deve receber 20% da mais valia e do mecanismo de solidariedade.
Com a bolada, o presidente Júlio Casares deve dar prioridade para o pagamento dos vencimentos atrasados com os atletas. A dívida, não confirmada pelo clube, gira na casa dos R$ 30 milhões. Esse dinheiro pode ser importante para o clube, que acumulou dívidas nos últimos anos. A ideia inicial é pagar os direitos de imagem atrasados dos jogadores, dando sequência a um acordo feito no início da pandemia, e sanar algumas dívidas. Mas tudo dependerá da forma como os valores entrarão em caixa.
Em entrevista ao GE, Júlio Casares revelou que ainda não sabe o valor exato a ser recebido, tampouco a forma de pagamento. Entretanto, a prioridade é pagar as dívidas com o elenco
“Claro, depende do valor. Primeiro dependo de o negócio ser oficializado, depois dos valores e da forma de pagamento. O clube sempre recebe proporcionalmente. Se eles vão pagar em três ou quatro anos, você recebe em três ou quatro anos. Mas estamos atentos para que esse recurso tenha destino de pagamento de dívidas”, disse o presidente em entrevista ao GE.
Assim como Antony, outros dois jogadores que foram negociados na atual janela de transferências (que vai até quinta-feira) conquistaram um lugarzinho no top 10 dos brasileiros mais caros de todos os tempos, são eles Casimiro, outro atleta revelado pela base de Cotia, do São Paulo e o meia-atacante Lucas Paquetá, anunciado ontem como reforço do West Ham.
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