Brasil é salvo pelo VAR, vence a Venezuela e ganha vida na disputa por vaga olímpica

Créditos: Joilson Marconne/CBF
Créditos: Joilson Marconne/CBF

Atual bicampeã olímpica, a seleção brasileira masculina de futebol aumentou suas chances de conquistar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris. Nesta quinta-feira (8), a equipe de Ramon Menezes derrotou a Venezuela, por 2 a 1, e agora depende apenas de suas forças na última rodada do quadrangular final.

Com três pontos somados, o Brasil deixou a lanterna da disputa e subiu para a segunda posição, atrás do Paraguai, que lidera com quatro.

Na última rodada, a equipe canarinho vai enfrentar a Argentina, que soma dois pontos e está na terceira posição -o confronto está marcado para o próximo domingo (11), às 20h (horário de Brasília). Já os paraguaios vão encarar a Venezuela, agora na lanterna, com um ponto somado.

O drama, porém, poderia ser ainda maior, já que a Venezuela teve um gol anulado que poderia ter acabado com as chances da equipe brasileira de conquistar uma vaga na Olimpíada.

Aos 35 do segundo tempo, Lacava chutou da entrada da área, no canto direito de Mycael, surpreendendo o goleiro brasileiro. Após analisar o lance no vídeo, no entanto, o árbitro anulou o gol por impedimento de um jogador venezuelao que estava na frente do ângulo de visão do goleiro e chegou a se abaixar para a bola morrer no fundo da rede.

Minutos antes, a Venezuela havia empatado a partida com um gol de Jovanny, aos 22 minutos. No início do segundo tempo, aos 12 minutos, Maurício havia aberto o placar para o Brasil.

Depois do susto, o Brasil conseguiu buscar a vitória com um gol de Guilherme Biro, aos 43 minutos da etapa final.

O time do Brasil tem um histórico geral de bons resultados na disputa qualificatória, que foi instituída como método de classificação na Olimpíada de Roma, em 1960. Houve, porém, fracassos marcantes, que deixaram a equipe fora de três edições dos Jogos.

Em 1980 (Moscou), 1992 (Barcelona) e 2004 (Atenas), o campeonato olímpico masculino de futebol não teve a seleção brasileira.

Nesta edição, apesar de ter avançado da primeira fase como líder do Grupo A, com três vitórias em quatro jogos, o Brasil não exibe um futebol convincente na competição, sobretudo com fragilidades no setor defensivo, e tem sido dependente de jogadas individuais no ataque, principalmente com Endrick.

Logo na estreia do quadrangular final, esses problemas ficaram ainda mais evidentes diante do Paraguai. O Brasil até poderia ter saído na frente e mudado a história da partida, mas o palmeirense desperdiçou um pênalti, e, no fim do primeiro tempo, Peralta marcou o gol que definiu a vitória paraguaia, por 1 a 0.

Na abertura da segunda rodada, o Paraguai teve a chance de ser a primeira equipe sul-americana a garantir uma das duas vagas do continente para os Jogos Olímpicos de Paris, mas deixou a classificação escapar nos acréscimos do jogo contra a Argentina, quando o rival buscou um empate por 3 a 3, também nesta quinta-feira.

Diante da Venezuela, a seleção brasileira, por sua vez, teve novamente pouca produtividade ofensiva. No primeiro tempo, com exceção a uma boa finalização de John Kennedy, o goleiro Samuel Rodríguez quase não foi exigido pelos brasileiros.

No segundo tempo, a equipe apesar de repetir os erros, pelo menos, os atuais bicampeões conseguiram ser mais efetivos nas chances que criaram para definir a vitória. E ainda contaram com uma boa atuação do goleiro Mycael, que fez duas grandes defesas já nos acréscimos da partida, evitando um sufoco para o Brasil na rodada final do quadrangular.

Com informações da Folhapress

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